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Eficiência Operacional: O que é e como alcançar?

medir eficiencia operacional
Alex Meincheim
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Um estudo realizado pela Deloitte, o CFO Survey 2022, mostrou que as iniciativas prioritárias para os próximos 12 meses (ou seja, para este ano de 2023), seriam esforços de crescimento para 75% dos entrevistados e melhorar a eficiência operacional para 63% dos executivos.

Entretanto, a mesma pesquisa mostrou que 70% dos CFOs ainda realizam atividades menos estratégicas, que deveriam ser delegadas a outros profissionais, como atividades operacionais e garantia de precisão dos números.

Quando falamos sobre eficiência operacional, muitas vezes os gestores cometem o erro grave de se ater aos custos visíveis, como mão de obra, e materiais, mas negligenciamos os custos ocultos que surgem de processos mal otimizados e ineficientes. É sobre isso que falaremos nesse blog.

Para alcançar a eficiência operacional, é essencial examinar todos os processos operacionais e fazer perguntas estratégicas, como “existem tarefas repetitivas e demoradas que poderiam ser automatizadas?”, “quais processos estão gastando mais recursos?” e “como podemos otimizar esta atividade?”. As respostas a essas perguntas formam a base do plano de eficiência operacional de uma empresa, permitindo-lhe responder de forma mais eficaz às mudanças do mercado e melhorar continuamente suas operações.

O que é Eficiência Operacional?

Eficiência operacional é a capacidade de uma empresa conduzir suas operações internas de maneira eficaz, minimizando custos, otimizando processos e recursos para alcançar maior produtividade e competitividade no mercado.

Antes de mais nada, precisamos compreender que a eficiência operacional é a capacidade de uma organização entregar produtos ou serviços aos seus clientes da maneira mais econômica possível, mantendo um padrão de qualidade elevado. Em termos simples, é a relação otimizada entre insumos e saídas em processos de negócios. Este conceito é fundamental para a gestão estratégica, pois impacta diretamente a margem operacional e, consequentemente, a lucratividade da empresa.

No contexto empresarial, a eficiência operacional é frequentemente quantificada através de métricas e indicadores de desempenho, tais como o Retorno sobre o Investimento (ROI), a Utilização de Capacidade e o Custo por Unidade, mas falaremos sobre outros que também são muito utilizados. Estes indicadores fornecem insights valiosos sobre como os recursos estão sendo alocados e onde existem oportunidades para melhorias.

É importante notar que a eficiência operacional não é um objetivo isolado, mas sim um imperativo estratégico que permeia todos os níveis da organização. Ela se estende desde a otimização de processos individuais, como logística e fabricação, até a eficácia da estrutura organizacional como um todo.

Veja também:

Eficiência operacional x eficácia

A eficiência operacional não deve ser confundida com eficácia. Enquanto a eficácia se refere à capacidade de alcançar um objetivo específico, independentemente dos recursos utilizados, a eficiência foca na otimização desses recursos.

Em outras palavras, uma organização pode ser eficaz em termos de alcançar seus objetivos, mas ineficiente em como ela utiliza seus recursos para alcançá-los.

Todo gestor, de certa forma, já está familiarizado com o conceito de eficiência operacional nas organizações, até mesmo porque busca diariamente atingir seus objetivos financeiros ou de desempenho operacional a partir dela. Entretanto, a maior dúvida dos gestores diz respeito aos indicadores necessários para medir essa eficiência operacional. E é exatamente isso que veremos agora.

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Eficiência operacional x produtividade

A produtividade e a eficiência operacional podem parecer similares que no fim do dia tem o mesmo objetivo, mas cada um oferece uma perspectiva única.

A produtividade se concentra na produção, ou seja, no que e quanto está sendo produzido e com que rapidez. Historicamente, as empresas monitoravam suas taxas de produção para controlar custos e alocar recursos, com o objetivo principal de aumentar a produção sem necessariamente alterar os processos existentes.

Por outro lado, a eficiência operacional vai além, focando na redução dos custos e recursos necessários para produzir uma quantidade fixa de unidades ou saídas, resumindo-se em “fazer mais com menos”, uma abordagem que traz muito da metodologia Lean Manufacturing e suas ramificações, como Lean Office.

O que é Lean Office?

Lean Office é uma metodologia de gestão que se concentra na eliminação de desperdícios, otimização de recursos e na melhoria contínua dos processos administrativos e de escritório.

Baseado nos princípios do Lean Manufacturing, o Lean Office busca maximizar o valor para o cliente e minimizar os recursos, tempo e esforço desnecessários, promovendo eficiência operacional no ambiente de escritório.

eficiencia fiananceira indicadores

Fatores que influenciam na eficiência operacional

A eficiência operacional é influenciada por uma variedade de fatores – como processos despadronizados e custos de oportunidade – que vão desde o chão de fábrica até os processos de escritório. Compreender esses fatores, que frequentemente são chamados de “custos invisíveis”, é crucial para qualquer estratégia de otimização que visa alcançar a eficiência operacional.

Vamos explorar alguns dos mais significativos:

Processos Despadronizados

A falta de padronização nos processos é mais do que apenas um inconveniente; é um fator crítico que leva à ineficiência. Sem diretrizes claras e uniformes, os funcionários podem adotar diferentes abordagens para realizar a mesma tarefa, resultando em inconsistências que tornam difícil medir, analisar e melhorar o desempenho. Isso também torna quase impossível implementar automações eficazes, já que não há um padrão claro a ser seguido.

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Integrações Ruins

O relatório Digibee 2023 revela um fato alarmante: 42% dos especialistas em eficiência operacional concordam que más integrações entre sistemas e plataformas são um obstáculo significativo. Integrações ruins podem criar gargalos de informação, onde dados críticos ficam presos em silos departamentais, tornando difícil para a gestão tomar decisões informadas. Isso pode resultar em atrasos de produção, aumento de custos e até mesmo falhas de conformidade, afetando diretamente o EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), por exemplo. Falaremos adiante sobre os impactos da eficiência operacional nesse indicador.

Retrabalhos

O impacto dos retrabalhos vai além do esforço e tempo duplicados na tarefa em questão. Ele tem um efeito cascata que pode atrasar outras partes do processo, aumentar os custos de mão de obra e material, e até mesmo afetar a satisfação do cliente se os prazos de entrega forem comprometidos. O retrabalho também é um indicador de falhas no controle de qualidade e na formação de funcionários, áreas que exigem atenção imediata.

Custos de Oportunidade

A resistência à mudança e a falta de investimento em eficiência não são apenas erros estratégicos; eles representam custos de oportunidade reais. Cada momento que uma empresa passa resistindo à inovação é um momento perdido que poderia ter sido usado para melhorar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade. A longo prazo, isso pode resultar em uma posição de mercado enfraquecida e oportunidades de negócios perdidas.

Decisões Baseadas em Suposições

Decisões mal informadas podem ser catastróficas em um ambiente empresarial. Quando as decisões são tomadas com base em suposições ou dados desatualizados, os recursos podem ser mal alocados, e as estratégias podem ser mal direcionadas. Isso não apenas afeta a eficiência operacional, mas também pode levar a perdas financeiras significativas e danos à reputação da empresa.

Compliance

Em setores altamente regulamentados, como saúde e finanças, a conformidade não é opcional; é uma necessidade. A falta de supervisão adequada e a confusão nos processos podem levar a violações de conformidade que resultam em multas pesadas e danos à reputação. Além disso, a necessidade de retrabalho para corrigir essas violações pode levar a atrasos e custos adicionais, afetando a eficiência operacional.

Falta de Visibilidade dos Processos

A falta de visibilidade completa dos processos é um dos maiores obstáculos para a eficiência operacional. Muitas empresas operam sob a falsa suposição de que entendem completamente seus processos. No entanto, sem uma análise detalhada, que pode ser facilitada por tecnologias, como veremos mais à frente, as organizações não podem identificar gargalos, ineficiências e oportunidades de melhoria.

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Impacto da Eficiência Operacional no EBITDA

A eficiência operacional não é uma mera tendência ou um luxo que as empresas podem escolher adotar. Queremos salientar que ela é uma necessidade urgente e tem um impacto direto e significativo no EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização). Vejamos como:

  • Redução de Custos: Processos otimizados resultam em menos desperdício e, consequentemente, em custos operacionais mais baixos. A redução de custos é diretamente proporcional ao aumento do EBITDA, tornando-se um indicador financeiro mais saudável para a empresa.
  • Aumento da Produtividade: Funcionários que operam em um ambiente eficiente são capazes de produzir mais em menos tempo. Isso não apenas aumenta o retorno sobre o investimento em mão de obra, mas também contribui para um EBITDA mais robusto.
  • Qualidade e Satisfação do Cliente: Processos eficientes são sinônimos de produtos ou serviços de alta qualidade. Clientes satisfeitos são mais propensos a retornar e a se tornarem clientes fiéis, o que, por sua vez, aumenta as receitas e melhora o EBITDA.
  • Adaptação ao Mercado: Empresas que operam eficientemente têm a agilidade necessária para se adaptar rapidamente às mudanças do mercado. Isso lhes permite capturar novas oportunidades de negócio, mitigar riscos e, consequentemente, fortalecer o EBITDA.
  • Investimento em Inovação: Um EBITDA robusto oferece às empresas o capital necessário para investir em inovações disruptivas, como Process Mining e Inteligência Artificial. Esses investimentos, por sua vez, impulsionam ainda mais a eficiência operacional e o EBITDA em um ciclo contínuo.

O que conecta todos esses elementos é a inteligência de dados. Ter uma visão clara e precisa dos dados permite que as organizações monitorem seus processos de forma eficaz, identifiquem áreas que necessitam de melhoria e tomem decisões informadas. Essa inteligência de dados é um fator chave para alimentar a eficiência operacional, transformando insights em ações estratégicas.

Veremos mais sobre a inteligência de dados e outras estratégias para melhorar a eficiência operacional mais adiante neste artigo. Antes, você precisa saber como é possível medir e mensurar a eficiência da sua organização, bem como os indicadores envolvidos nesse processo.

Quais são os indicadores de eficiência operacional?

Os indicadores de eficiência operacional mais comuns incluem Overall Equipment Efficiency (OEE), TAKT Time, Lead Time, Taxa de Utilização, Custo por Unidade e Retorno sobre Investimento (ROI). É importante lembrar que a eficiência está relacionada a produzir “mais com menos”.

A seleção de indicadores de eficiência operacional (KPIs) é crucial para qualquer estratégia de melhoria contínua. Estes KPIs servem como um barômetro para a saúde operacional da organização e fornecem insights valiosos para a tomada de decisões. Vamos explorar alguns dos indicadores mais comumente utilizados:

Overall Equipment Efficiency (OEE)

O OEE é uma métrica composta que avalia a eficiência global de um equipamento. Ele é calculado multiplicando a Disponibilidade pelo Desempenho e pela Qualidade. Por exemplo, em uma linha de produção de automóveis, se a disponibilidade do equipamento é de 90%, o desempenho é de 95% e a qualidade é de 98%, o OEE seria calculado como 0.9 x 0.95 x 0.98, resultando em 83.61%. Este número fornece uma visão abrangente da eficiência operacional do equipamento.

Cálculo: OEE = Disponibilidade x Desempenho x Qualidade

Takt Time

Takt Time é o ritmo no qual um produto ou serviço deve ser produzido para atender à demanda do cliente. Ele é calculado dividindo o tempo de trabalho disponível pela demanda do cliente. Por exemplo, se uma fábrica opera 8 horas por dia (480 minutos) e a demanda diária é de 240 unidades, o Takt Time seria de 2 minutos por unidade. Este indicador é especialmente útil em ambientes de manufatura para alinhar a produção com a demanda real.

Cálculo: Takt Time = Tempo de Trabalho Disponível / Demanda do Cliente

Softwares de gerenciamento de produção agora podem calcular o Takt Time em tempo real, ajustando-se automaticamente a flutuações na demanda e fornecendo dados para melhorias contínuas.

Lead Time

Lead Time mede o tempo total necessário para mover um produto através de todas as etapas de um processo. Ele é calculado somando o tempo de processamento, tempo de espera, tempo de movimentação e tempo de inspeção. Em uma operação de logística, por exemplo, se o tempo de processamento é de 2 dias, o tempo de espera é de 1 dia, o tempo de movimentação é de 3 dias e o tempo de inspeção é de 1 dia, o Lead Time total seria de 7 dias.

Cálculo: Lead Time = Tempo de Processamento + Tempo de Espera + Tempo de Movimentação + Tempo de Inspeção

Tecnologias como IA e Process Mining estão revolucionando a forma como o Lead Time é monitorado, permitindo o mapeamento de processos a partir de grandes bases de dados históricos.

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Taxa de Utilização

A Taxa de Utilização mede o grau em que um recurso está sendo utilizado. É calculada dividindo o tempo de operação real pelo tempo de operação máximo e multiplicando por 100. Se uma máquina opera 20 horas por dia e a capacidade máxima é de 24 horas, a taxa de utilização seria de 83.33%. Este KPI é crucial para entender como os recursos estão sendo utilizados.

Cálculo: Taxa de Utilização = (Tempo de Operação Real / Tempo de Operação Máximo) x 100

Custo por Unidade (CPU)

O CPU é uma métrica financeira que calcula o custo para produzir uma única unidade de um produto ou serviço. É calculado dividindo o custo total de produção pelo número total de unidades produzidas. Por exemplo, se o custo total de produção de 1000 widgets é de R$10,000, o CPU seria de R$10 por widget.

Cálculo: CPU= Custo Total de Produção/Número Total de Unidades Produzidas/

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Retorno sobre o Investimento (ROI)

O ROI é certamente a métrica mais conhecida, que compara o retorno de um investimento com o seu custo. É calculado dividindo o lucro líquido pelo custo do investimento e multiplicando por 100. Por exemplo, se um projeto de otimização de processos custa R$50,000 e resulta em uma economia anual de R$70,000, o ROI seria de 40%.

Cálculo: ROI = (Lucro Líquido / Custo do Investimento) x 100

Cada um desses indicadores oferece uma métrica quantitativa para avaliar a eficiência operacional. A seleção desses indicadores deve ser alinhada com os objetivos estratégicos da organização e revisada periodicamente para garantir sua relevância contínua. A tecnologia está desempenhando um papel cada vez mais importante na medição e otimização desses KPIs, tornando-os ainda mais centrais para a eficiência operacional na indústria.

Como Medir a Eficiência Operacional?

Para medir a eficiência operacional, é necessário identificar os processos críticos para o sucesso do negócio e escolher os indicadores mais relevantes para medir sua performance. Depois, é possível utilizar o Índice de Eficiência Operacional (IEO) para juntar todos os indicadores em uma só métrica.

O que é Índice de Eficiência Operacional

O Índice de Eficiência Operacional (IEO) é uma métrica abrangente que serve como um barômetro para a saúde operacional de uma empresa. Ele encapsula vários indicadores-chave de desempenho (KPIs) em uma única métrica, fornecendo uma visão holística da eficiência operacional.

Em um mundo empresarial cada vez mais complexo e competitivo, o IEO tornou-se uma ferramenta indispensável para os gestores financeiros.

Como calcular eficiência operacional?

O IEO é geralmente calculado como uma média ponderada de vários KPIs, como Taxa de Utilização de Equipamentos, Tempo de Ciclo, Takt Time, Lead Time, entre outros. A ponderação de cada KPI no índice geral pode variar dependendo das prioridades estratégicas da empresa. Os passos básicos para calcular o IEO são:

  1. Identificar KPIs Relevantes: Selecione os indicadores que são mais relevantes para medir a eficiência operacional em sua organização. Isso pode incluir métricas como tempo de ciclo, custo por unidade, entre outros, como já mencionamos nesse artigo.
  2. Atribuir Pesos aos KPIs: Cada KPI pode ter um impacto diferente na eficiência operacional. Atribua um peso a cada KPI com base em sua importância relativa. Certifique-se de que a soma dos pesos seja igual a 1 (ou 100%).
  3. Coletar Dados e Calcular KPIs: Coletar os dados para os indicadores talvez seja a atarefa mais difícil e abstrata para empresas que não utilizam tecnologias. Mas lembre-se que hoje, métodos avançados que utilizam softwares de IA e Process Mining já conseguem coletar todos os dados necessários e calcule cada KPI automaticamente.
  4. Normalizar os KPIs: Converta cada KPI para uma escala comum, geralmente 0 a 1 ou 0 a 100, para torná-los comparáveis.
  5. Calcular o IEO: Multiplique cada KPI normalizado pelo seu peso correspondente e some os resultados.
Como calcular Eficiência Operacional?

Exemplo de Aplicação

Suponhamos que uma empresa escolheu três KPIs: Tempo de Ciclo (Peso = 0.4), Custo por Unidade (Peso = 0.3) e Taxa de Defeitos (Peso = 0.3).

  • Tempo de Ciclo Normalizado: 0.8
  • Custo por Unidade Normalizado: 0.7
  • Taxa de Defeitos Normalizada: 0.9

IEO= (0.8×0.4)+(0.7×0.3)+(0.9×0.3)
IEO= 0.32+0.21+0.27
IEO= 0.8 ou 80%

Neste exemplo, o IEO seria de 80%, o que indica um alto nível de eficiência operacional. Este valor pode ser monitorado ao longo do tempo para avaliar a eficácia das iniciativas de melhoria.

Por Que é Importante?

O IEO oferece várias vantagens:

  1. Visão Unificada: Ao consolidar vários KPIs em uma única métrica, o IEO elimina a necessidade de rastrear múltiplos indicadores, tornando a análise mais gerenciável.
  2. Tomada de Decisão Informada: Com um índice claro e abrangente, os gestores podem tomar decisões mais informadas, alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa.
  3. Benchmarking: O IEO permite uma comparação mais fácil com os padrões da indústria ou concorrentes, ajudando a identificar áreas que necessitam de melhoria.

Quais os benefícios de mensurar a eficiência operacional?

Segundo dados divulgados pelo Estadão, o controle da produtividade e dos riscos operacionais, combinada com a automação das tarefas e eliminação de papel já podem gerar uma economia imediata de 20% nos custos. Nesse contexto de negócios cada vez mais voláteis e ambiente competitivo, a importância de operar de forma eficiente, seja no chão de fábrica, seja no escritório, não pode ser subestimada.

Vamos explorar alguns dos benefícios pelos quais a eficiência operacional é crucial:

Melhoria Contínua

Acompanhar os KPIs permite que as organizações identifiquem áreas de melhoria e implementem mudanças de forma proativa. Isso cria um ciclo de melhoria contínua, onde cada otimização leva a novas oportunidades de aprimoramento.

Tomada de Decisão Baseada em Dados

A coleta e análise de dados de desempenho fornecem uma base sólida para a tomada de decisões. Isso elimina a dependência de intuição ou suposições e permite que os gestores tomem decisões mais informadas.

Redução de Custos

A identificação de ineficiências e gargalos pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais. Isso é especialmente verdadeiro em setores onde as margens são estreitas e cada centavo conta.

Um exemplo interessante é o da Dasa, maior rede integrada de saúde do Brasil, que implementou uma plataforma de process mining para reduzir os tempos de setup de máquinas, retrabalhos e custos e pode definir o lead time adequado, melhorando a produtividade e aumentando sua eficiência. Confira o case aqui.

Maximização da produtividade

Um dos benefícios mais tangíveis de mensurar a eficiência operacional é o aumento da produtividade. Ao identificar gargalos, ineficiências e áreas de melhoria, as organizações podem implementar estratégias específicas para otimizar o tempo e uso de recursos e, assim, aumentar a produtividade. Isso não apenas melhora o desempenho interno, mas também pode levar a uma maior satisfação do cliente, já que os produtos ou serviços são entregues de forma mais rápida e eficaz.

A tecnologia, como sistemas e ferramentas de automação, pode ser particularmente útil aqui, permitindo que colaboradores utilizem seu tempo para atividades mais estratégicas.

Aumento da Satisfação do Cliente

A eficiência operacional tem um impacto direto na experiência do cliente. Processos mais rápidos e eficientes resultam em entregas mais rápidas, melhor qualidade de produto e, em última análise, clientes mais satisfeitos.

Vantagem Competitiva

Empresas que operam de forma eficiente frequentemente desfrutam de uma vantagem competitiva no mercado. Elas são mais ágeis, capazes de se adaptar às mudanças do mercado mais rapidamente e mais propensas a inovar.

Conformidade e Governança

Acompanhar métricas de eficiência também ajuda na conformidade com regulamentos e padrões da indústria, o que pode evitar multas e melhorar a reputação da empresa.

A mensuração da eficiência operacional é, portanto, uma prática que oferece múltiplos benefícios, desde a melhoria contínua até a vantagem competitiva. É um investimento que vale a pena ser feito por qualquer organização séria sobre otimizar seu desempenho.

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Como Aumentar a Eficiência Operacional?

Com a ajuda de softwares avançados, as empresas podem melhorar sua eficiência operacional ao utilizar dados históricos já armazenados para identificar gargalos, desvios, e retrabalhos nos processos. Assim, é possível criar planos de melhoria e monitorar indicadores de eficiência de forma automática.

Aumentar a eficiência operacional é um objetivo que vai além da simples redução de custos; trata-se de otimizar todos os aspectos de uma operação para alcançar um desempenho superior.

Estratégias Gerais

Existem algumas estratégias gerais bastante simplistas quando falamos em aumentar a eficiência operacional:

  1. Automatização de Tarefas: A implementação de sistemas automatizados pode reduzir significativamente o tempo e o esforço necessários para realizar tarefas repetitivas.
  2. Treinamento de Equipe: Equipar sua equipe com as habilidades e conhecimentos necessários é crucial para melhorar a eficiência.
  3. Revisão e Otimização de Processos: A análise regular dos processos existentes para identificar ineficiências é vital.

Entretanto, estas estratégias servem muito bem para quando você possui uma visibilidade muito clara do funcionamento dos seus processos e já sabe onde estão 100% dos seus problemas, o que é bastante difícil, visto que, na maioria das vezes, temos uma compreensão pequena do funcionamento dos nossos processos na prática, com todos os seus retrabalhos, desvios, atrasos e etc.

Como saber, então, quais tarefas que a automatização terá um impacto significativo de verdade? Onde estão os gargalos dos processos? Como encontrar os “custos invisíveis”, como falamos na primeira parte deste artigo?

A resposta está no process mining.

descobrir processos ineficientes

Um Guia Prático para a Eficiência Operacional

O Process Mining é uma abordagem tecnológica avançada, baseada em dados para entender e melhorar os processos de negócios. Ele utiliza algoritmos para analisar os registros de eventos em sistemas existentes (como ERP, Tasy, TOTVS, SAP…) e criar modelos visuais de como os processos realmente funcionam.

Ferramentas como a da UpFlux utilizam um software que junta as tecnologias de Process Mining e Inteligência Artificial para possibilitar que empresas aumentem sua eficiência operacional em 4 etapas:

A Descoberta através do Mapeamento Automático

O primeiro passo para qualquer transformação significativa é o conhecimento. A UpFlux utiliza Process Mining para extrair dados de sistemas como ERP, CRM e MES. Esses dados – que muitas vezes ficam escondidos ou são de difícil acesso para executivos que não são do setor de Tecnologia de Informação – são interpretados pela IA da plataforma, revelando padrões e ineficiências.

Por exemplo, você pode descobrir que suas ordens de compra estão paradas por dias em diferentes etapas, aumentando seus custos de produção. Essa visão aérea dos seus processos é como encontrar um mapa do tesouro, mostrando exatamente onde você precisa cavar para encontrar ouro.

Definição de Modelos de Referência

Uma vez que você entende seus processos, o próximo passo é definir o que a eficiência realmente significa para sua empresa. A UpFlux permite que você crie modelos de referência, estabelecendo regras, restrições e SLAs. Imagine um processo de Contas a Pagar. Com a UpFlux, você pode definir SLAs como “0 casos de atrasos/mês” ou “2,5 milhões em descontos para pagamentos antecipados”. Esses modelos atuam como um farol, guiando seus processos em direção à eficiência.

Acionamento e Monitoramento Proativo

Depois de compreender os gargalos do seu processo e definir os modelos de referência, você deverá implementar, de fato, as mudanças necessárias.

Mas, ao planejar reorganizar ou automatizar essas etapas para criar fluxos de trabalho mais eficientes, como garantir que ele seja seguido?

A plataforma compara o desempenho real com os padrões estabelecidos e, se algo sair do curso, notificações são enviadas em tempo real. Isso permite que os líderes de processo tomem medidas imediatas, evitando que pequenos problemas se transformem em grandes desafios.

  • Bônus: O Process Mining também pode ser usado para garantir que os processos estejam em conformidade com as regulamentações internas e externas. Isso é feito comparando o “mapa de processo” real com um modelo ideal.

Melhoria Contínua para Crescimento Sustentável

A última etapa, mas não menos importante, é a melhoria contínua. A UpFlux oferece a capacidade de monitorar, ajustar e controlar seus processos e indicadores de forma contínua. Isso não apenas mantém seus processos alinhados com os objetivos de eficiência, mas também permite que você reaja rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

Deseja aumentar a eficiência operacional da sua organização? Fale com nossos consultores para conhecer a UpFlux Process Mining na prática.

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Alex Meincheim
Escrito por:
Alex Meincheim
CEO e Co-Fundador da UpFlux. Mestre em Informática Aplicada. Possui experiência nas áreas de Process mining. Tecnologia Aplicada na Saúde, Ciências de Computação e Inteligência Artificial. Comprometido em promover a eficiência nos processos de empresas em diversos setores.
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