Como reduzir o tempo de permanência hospitalar?
Os centros cirúrgicos e hospitais, de modo geral, apresentam desafios recorrentes que resultam em questões como um baixo retorno financeiro, baixa rotatividade de leitos, atrasos nos tempos de autorizações e solicitações, variabilidade de procedimentos, falta de segurança do paciente, entre outros problemas. Muitos desses pontos podem implicar em um tempo de permanência hospitalar excedente. Sendo o leito hospitalar um recursos essencial, complexo e caro, ele deve ser gerenciado com a devida importância. É preciso assegurar a rotatividade de leitos, reduzindo o tempo de permanência hospitalar, permitindo o aumento do número de procedimentos realizados e, consequentemente, impactando diretamente no alcance da meta financeira da instituição. No entanto, como melhorar o tempo de permanência hospitalar para que ele impacte positivamente em outros processos na instituição de saúde? No decorrer deste artigo, explicamos como seu hospital poderá conquistar um adequado tempo de permanência utilizando a Inteligência Artificial. O aumento da média de permanência hospitalar significa, entre outras variabilidades e intercorrências, que se um paciente se mantém dentro da instituição de saúde por mais tempo do que o ideal, alguns processos podem estar falhando. E isso impacta diretamente em outros setores, gerando atrasos e ineficiências. E isso não causa apenas um prejuízo para as instituições de saúde. De acordo com a ANS, a média de permanência em hospitais agudos acima de sete dias está diretamente relacionada ao aumento do risco de infecções hospitalares em pacientes. Ou seja, quanto mais tempo dentro da unidade de saúde, mais chances o paciente tem de desenvolver um novo agravante. Infecções em sítio cirúrgico, complicações e reabordagens não programadas são alguns dos problemas que devem sempre ser avaliados para que o paciente saia da instituição com segurança. Isso impacta não só sua saúde, mas também sua experiência com a instituição, nos custos gerados com diárias e na eficiência da equipe assistencial. Ainda de acordo com a Agência Nacional de Saúde, o acompanhamento desta métrica ajuda hospitais com: Sendo esse um indicador essencial para entender a dinâmica de uma unidade de saúde, correlacionado à gestão de leitos, é possível entender a importância da monitoração da jornada do paciente, desde a solicitação do procedimento, até sua internação. É a partir desse controle que é possível identificar oportunidades para mitigar atrasos e também a garantir uma alta hospitalar segura. O comanejo clínico, por exemplo, tem sido um grande aliado na redução desse tempo e na melhora da experiência na jornada do paciente. No entanto, de que forma as equipes assistenciais analisam processos gerais e também as possíveis falhas desde o pré-operatório ao pós-operatório? As novas tecnologias têm se mostrado essenciais para a otimização da gestão hospitalar. Nesse cenário, a tecnologia aparece como uma alternativa para reduzir o tempo de permanência geral de pacientes. Analisando de ponta a ponta a jornada do paciente por intermédio de uma solução, a equipe assistencial consegue identificar situações durante todo cuidado ao paciente, avaliando não apenas o período de internação, mas também o tempo consumido em que esteja na instituição. Nesse sentido, descobrir o que acontece em toda a jornada do paciente se torna indispensável para que todo o processo ganhe agilidade. Como conhecer a jornada completa do paciente? Por meio de um mapeamento de processos, é possível conhecer em detalhes a jornada do paciente internado. Entender onde estão as possíveis causas do aumento do tempo de permanência permite entender se esse tempo aumentado foi devido ao quadro clínico do paciente ou a um erro de processos. A tecnologia que faz o mapeamento da jornada do paciente entrega aos hospitais o conhecimento sobre todo o fluxo hospitalar, seja ele cirúrgico ou não, em seu mais profundo nível de detalhamento. Dessa maneira, a instituição descobre o comportamento do processo, pode avaliar sua conformidade com protocolos e linhas de cuidado, e implementar ações para a melhoria contínua da qualidade do atendimento. Mas, atenção: muitas soluções, como as de Business Intelligence, por exemplo, apontam apenas que os fluxos não estão performando conforme deveriam. Em outras, é possível visualizar a causa raiz de ineficiências que estão impactando no tempo de permanência, custos e experiência do paciente, como é o caso da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) com o Process Mining. Ao apontar as causas dos problemas, ela ajuda a equipe a agir de forma proativa para evitar maiores atrasos e danos à segurança e experiência do paciente. IA e Process Mining para redução do tempo de permanência Uma das vantagens da utilização da tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux é a colaboração como suporte operacional. A partir da visão geral de um quadro Kanban, são mostrados de maneira objetiva os casos com violações, destacados em vermelho, e os que estão em conformidade, destacados em verde. Desta forma, a ferramenta entrega 100% de transparência sobre todos os atendimentos. É possível conferir todos os casos que sofreram violações e entender suas causas, assim como os principais responsáveis. Além disso, o quadro Kanban apresenta todas as etapas do processo em tempo real para diferentes equipes, otimizando o tempo de trabalho. Enquanto uma equipe fica focada em acompanhar o tempo do paciente, outra se atém aos custos e uma terceira foca na medicação ou nos cuidados como um todo. Monitoramento contínuo Alinhado ao quadro Kanban, também estão os dashboards para redução de esforço de monitoração da jornada do paciente. De forma simples é possível ver se o trabalho está sendo feito de forma efetiva, arrastando e soltando gráficos e quadros para que o painel analítico mostre o que é necessário monitorar durante as atividades do dia a dia. Por fim, todo processo pode ser revisitado e analisado pela equipe assistencial, visualizando como os processos acontecem em sua realidade. A descoberta permite a visualização por diferentes perspectivas: frequência de casos, tempos, custos e também por grupos de pacientes, mostrando as variabilidades que podem ocorrer durante o tratamento para que a equipe se antecipe aos desperdícios. As funcionalidades da plataforma UpFlux Process Mining estão sendo utilizadas por mais de 100 clientes em todas as regiões do país. Na sua aplicação, gera resultados extremamente positivos e colabora com pontos essenciais, como a produtividade dos times, reduzindo custos, tempo de permanência hospitalar, otimização da gestão de leitos, alcance das metas financeiras, melhorias no processo de aprovação de cirurgias com as operadoras, entre outros pontos. Assim, Process Mining colabora também na eliminação de desperdícios na saúde. Por ser uma ferramenta de uso remoto, todas
Como reduzir custos hospitalares com Inteligência Artificial
A redução de custos é um desafio comum para gestores de empresas de diversos setores. No entanto, essa questão se torna ainda mais complexa nos hospitais, onde é fundamental que as decisões de gestão não comprometam a segurança e a qualidade do atendimento ao paciente. Para aumentar a eficiência da gestão financeira hospitalar, gestores estão recorrendo a tecnologias para aumento da visibilidade dos processos. A Inteligência Artificial, associada ao Process Mining (ou Mineração de Processos), permite uma visão detalhada do processo e o monitoramento contínuo e em tempo real das atividades. Para a gestão financeira, esse acompanhamento possibilita monitorar custos e identificar oportunidades de redução de desperdícios sem interferir no cuidado ao paciente. A seguir, entenda como a tecnologia atua para apoiar gestores e hospitais na otimização de recursos financeiros. Como a visão do processo ajuda a monitorar custos hospitalares? Todo os investimentos em um hospital constituem os custos hospitalares. Isso significa que todos os processos necessários para que o hospital mantenha seu funcionamento devem ser observados pela gestão de custos. Esses investimentos incluem materiais de limpeza e higienização, custos dos profissionais, energia elétrica, medicamentos, insumos e equipamentos. Também se referem a todos os gastos com itens necessários para que a instituição proporcione o melhor atendimento ao paciente. Ou seja, também diz respeito a processos assistenciais e atividades de apoio. O uso de materiais para assistência e os procedimentos realizados também impactam diretamente no custo de uma linha de cuidado. Por isso, este acompanhamento faz parte de uma boa gestão de custos hospitalares. Uma boa gestão de custos hospitalares envolve analisar quais procedimentos geram mais custos do que rendimentos. Por este motivo, o objetivo de uma gestão de custos hospitalares é organizar as despesas e administrá-las da forma correta para que isso não afete a sustentabilidade financeira do hospital. Mas tudo isso precisa ser realizado considerando a manutenção ou melhoria da qualidade no cuidado ao paciente e das condições de trabalho dos colaboradores. Para alcançar uma gestão que contemple todas essas especificidades, hospitais têm adotado a perspectiva de gestão de processos. Aplicada no processo financeiro, ela permite uma visão detalhada das oportunidades para reduzir custos hospitalares enquanto aponta a causa raiz de valores excedentes aos planejados. Quais são os custos hospitalares? Para compreender como cada ação impacta na saúde financeira de um hospital, primeiramente precisamos entender melhor alguns conceitos que fazem parte desse tema. Desta forma, para que a gestão de custos hospitalares seja eficiente, é preciso entender esses conceitos. Na prática, sejam materiais que geram custos diretos ou indiretos no cuidado ao paciente, fixos ou variáveis, tudo precisa estar disponível e organizado para que o serviço seja executado da melhor maneira pelos profissionais. Como gerir custos hospitalares? Para maior controle sobre as despesas, a separação dos gastos por departamento pode ser uma boa ideia. Essa organização confere melhor panorama dos custos hospitalares, além de permitir a visualização comparativa entre eles. Após esta organização, siga estes 5 passos: Observe que traçar as melhores oportunidades para a otimização dos custos hospitalares não é uma tarefa fácil. Por isso, contar com tecnologias aplicadas à saúde otimiza tempo da gestão e garante processos mais organizados. Neste sentido, a Inteligência Artificial não apenas organiza processos, mas gera alto impacto na administração hospitalar. 5 benefícios da Inteligência Artificial para a gestão de custos hospitalares A Inteligência Artificial em conjunto com a tecnologia de Process Mining tem ajudado instituições na descoberta, monitoração e melhoria de processos a partir da extração de dados de prontuários eletrônicos e sistemas ERPs que essas organizações já utilizam no seu dia a dia. A partir desses dados, a plataforma mapeia processos e oferece insights para dar mais confiabilidade à tomada de decisão. Conheça a seguir 5 benefícios que as instituições de saúde têm ao adotar essas tecnologias para otimizar custos hospitalares. Redução de desperdícios com materiais Questionar erros e desvios em materiais usados após o seu desperdício é uma medida pouco eficiente. Mas olhar para trás e conseguir visualizar quais foram os erros e desvios na utilização de materiais fornece insumos para a melhoria do percurso. A Inteligência Artificial faz essa varredura e ainda permite identificar padrões e processos relacionados ao mau uso de materiais e outros recursos. Além de direcionar ações corretivas para que processos inteiros sejam melhorados, a tecnologia sinaliza riscos de custos desnecessários para que as melhores decisões sejam tomadas antes que desperdícios ocorram. Assim, a equipe assistencial consegue visualizar onde o problema está ocorrendo em tempo real para resolvê-lo na mesma hora. Isso é possível porque IA e Process Mining realizam um mapeamento automático de processos, apontando gargalos, desperdícios e desvios ao longo de uma jornada, e sua relação com custos. Ao fornecer insights para a redução de ineficiências, a gestão hospitalar consegue direcionar planos de ação para eliminar a causa raiz de problemas que causam custos excedentes e não planejados. Redução de custos com tempo gasto a mais dos profissionais Na plataforma de IA, é possível definir regras de automação que indicam ao usuário sempre que um processo foge do padrão, como o desvio de um paciente de seu protocolo gerenciado. Isso permite que o profissional consiga distinguir quais tarefas merecem a sua atenção e reparo, bem como as que estão em pleno funcionamento, em um simples painel de gestão à vista. Dessa forma, com as regras determinadas e automatizadas, o time assistencial consegue visualizar um quadro para gestão por Kanban, onde as operações com não conformidade ficam destacadas em vermelho, enquanto as em conformidade ganham um destaque em verde. Nesse formato de monitoração, é possível melhorar a produtividade e, consequentemente, reduzir custos hospitalares decorrentes do gasto de tempo dos profissionais. Veja abaixo como o Kanban da plataforma de IA evidencia para a equipe os casos que sofreram violações de acordo com as regras estabelecidas (em vermelho), das que seguiram corretamente (em verde). Monitoramento dos custos durante o tratamento dos pacientes Analisar custos hospitalares de forma contínua é essencial. Para isso, é imprescindível saber de onde eles vêm e quais processos envolvem cada investimento. A IA oferece
Glosas: como hospitais podem evitar e como operadoras podem automatizar a identificação
Os ruídos na comunicação entre hospitais e operadoras podem gerar situações inconvenientes para os dois lados. As glosas dos planos de saúde são recusas de faturamento em razão do não alinhamento dos termos estabelecidos entre a operadora e o hospital. Quando ocorre uma glosa, o hospital acaba não recebendo pelo serviço prestado, o que pode causar sérias dificuldades no ciclo de receita. Em outras palavras, o valor não faturado pode levar a um déficit para as instituições de saúde. Neste artigo, vamos esclarecer o que são glosas, seus diferentes tipos, os impactos que podem ter e como é possível preveni-las. Continua a leitura!
4 maneiras de melhorar o giro de leitos com tecnologia
A falta de leitos hospitalares é uma forte realidade no Brasil, o que não significa que seja um fator cultural. Na verdade, diz muito sobre a eficiência da gestão hospitalar. Para mudar esta realidade, inovações tecnológicas surgem para auxiliar gestores a gerenciarem o ponta a ponta da jornada do paciente no hospital. Tecnologias de ponta, como a Inteligência Artificial, vêm ao encontro desta necessidade, contribuindo para um adequado índice de giro de leitos hospitalares enquanto garantem a segurança com a saúde e a satisfação do paciente. Neste artigo, falamos sobre como gestores hospitalares podem contar com a tecnologia para melhorar o giro de leito, um dos indicadores mais essenciais da gestão hospitalar, garantindo um atendimento mais adequado aos pacientes e otimizando o trabalho para os profissionais de saúde, além de possibilitar um melhor retorno financeiro para o hospital. Qual a importância do giro de leito? O giro de leito é um indicador que demonstra se os pacientes estão tendo um tempo de permanência adequado no hospital, tanto do ponto de vista da gestão da instituição quanto da saúde do paciente. Isso significa que ter uma boa taxa de giro de leitos impacta no ganho de produtividade do hospital e eficiência no tratamento aos pacientes, refletindo diretamente na experiência do paciente com a instituição. No entanto, alguns desafios podem ser encontrados para a adequada gestão dos leitos hospitalares. Desafios no giro de leitos Os problemas relacionados ao giro de leitos de muitas organizações de saúde podem estar diretamente ligados à falta de controle sobre os recursos, falha na comunicação dentro da organização e ao entendimento incorreto sobre os processos necessários para que o fluxo de atendimento seja seguido da maneira correta. Isso acontece de forma recorrente porque os profissionais, muitas vezes, não estão acostumados a trabalhar de maneira coordenada, e são guiados por processos fragmentados. Isso torna ainda mais complexo o entendimento da equipe sobre a jornada do paciente, não permitindo que o profissional analise oportunidades de alta ou outros aspectos que possam melhorar o giro de leitos. Quando este índice está ruim, ele prejudica a gestão de leitos, trazendo consequências negativas, como: De forma resumida, entender o ponta a ponta a jornada do paciente dentro da instituição é uma necessidade não só para que o giro de leito seja feito da forma correta, mas para que também o desfecho do cuidado ao paciente seja o melhor possível. Como resultado deste cálculo, é obtido o índice de giro de leitos. Logo, se a gestão deseja melhorar este resultado, precisa atuar na otimização do tempo de permanência hospitalar. Como usar a tecnologia para a melhorar o indicador giro de leito? A necessidade de otimizar processos e tornar a jornada do paciente mais eficiente é uma realidade dentro das instituições e impacta diretamente no giro de leitos. De acordo com o relatório Observatório da Anahp de 2024, a tecnologia desempenha um papel fundamental na eficiência administrativa: “Alto padrão de performance tecnológica possibilita celeridade na tomada de decisão por parte do gestor hospitalar.” Nesse contexto de melhoria do giro de leitos, a tecnologia pode ajudar colaborando com a otimização dos fluxos hospitalares, descobrindo, monitorando e otimizando processos a partir da extração de informações disponíveis em sistemas de informação já utilizados pelos hospitais. Por exemplo: CRMs, ERPs ou prontuários eletrônicos. Isso se aplica a diferentes processos dentro das instituições de saúde. A Inteligência Artificial em conjunto com Process Mining (ou Mineração de Processos) tem contribuído para a melhoria da jornada do paciente. A tecnologia realiza a extração de dados contidos nos sistemas de informação já adotados pelo próprio hospital. Isso permite identificar áreas com excessiva demanda ou pacientes que estão há muito tempo sem receber cuidados, por exemplo. Além disso, auxilia a gestão apontando desvios de tempo e custos nos processos. Outro uso da IA é para a emissão de alertas em tempo real sobre, por exemplo, tempos excedidos para uma etapa do processo. Isso ajuda a tornar a jornada do paciente um processo mais eficiente e, consequentemente, que o paciente receba a alta hospitalar no momento certo. 4 formas de usar tecnologia para gestão de leitos Como falamos anteriormente, a tecnologia baseada em Inteligência Artificial e Process Mining atua na descoberta, mapeamento e otimização de qualquer processo dentro das instituições de saúde. Para colaborar com a otimização do giro de leitos, essa solução pode ser aplicada em diferentes contextos, como esses a seguir. O tempo de limpeza e organização das salas, principalmente em centros cirúrgicos, determinam o intervalo de substituição entre um atendimento e outro. O tempo de setup de sala impacta diretamente no giro de leito pois, se esse trabalho é feito corretamente, é capaz de reduzir custos operacionais, atrasos entre os procedimentos, garantir maior segurança ao paciente, reduzindo o risco de infecções. O tempo de setup bem executado determina a agilidade de todas as cirurgias do dia. Com os tempos corretos de entrada e saída de pacientes, seja em leitos normais ou cirúrgicos, o giro de leitos só tem a melhorar. A ferramenta de Inteligência Artificial e Process Mining ajuda a controlar os tempos de entrada e saída dos pacientes, bem como verificar a conformidade de materiais, medicamentos e outros insumos necessários para iniciar um procedimento da maneira correta, evitando intercorrências que podem atrasar esse processo. O alto tempo de permanência hospitalar, além de ser um grave problema de gestão, pode causar danos à saúde do paciente, porque quanto maior o tempo de permanência de um paciente dentro do hospital, maiores as chances de um quadro de infecção hospitalar. Quando o tempo de permanência do paciente aumenta, pode significar que há grande variabilidade no tratamento, ou que alguns processos não estão sendo executados da maneira correta. Para ambos os casos a solução de IA e Process Mining pode ser uma alternativa. Observe que, com a ajuda da tecnologia, os hospitais conseguem monitorar a jornada do paciente, entendendo passo a passo sua trajetória e compreendendo as variabilidades do seu tratamento. Da mesma maneira, avaliando ponta a ponta o fluxo do paciente, a
Ciclo de receita hospitalar: como tornar seu processo mais eficiente?
Se você é responsável pelo ciclo de receita de contas de um hospital, deve ter em mente as diversas dificuldades que envolvem o processo de gestão do ciclo de receita hospitalar. Ele é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a admissão do paciente até a cobrança dos serviços prestados e a gestão eficiente desse ciclo de receita hospitalar pode ser a chave para a porta do sucesso ou do fracasso da saúde financeira de um hospital. Neste artigo, vamos apresentar o que é o ciclo de receita hospitalar, principais desafios, dicas para tornar esse processo mais eficiente, visando aumentar a rentabilidade do hospital, reduzir custos e trazer melhorias no atendimento aos pacientes. Durante o tratamento, são geradas várias cobranças, como taxas de consulta, medicamentos e procedimentos médicos. A conta é fechada parcialmente ou em totalidade, enviada ao seguro de saúde ou diretamente ao pagador. Após a alta do paciente, a fatura é emitida e enviada ao paciente, ao seguro de saúde ou ao pagador direto. Esse ciclo de receita também inclui atividades de codificação e faturamento, bem como processos de gestão de contas a receber, que envolvem a resolução de disputas de faturamento e a cobrança de contas em atraso. Também faz parte do processo garantir que os procedimentos e serviços fornecidos são documentados de maneira adequada e que todas as cobranças são precisas e razoáveis. É um processo complexo que requer coordenação entre várias partes interessadas, incluindo pacientes, provedores de seguros e equipes de faturamento de hospitais. Com uma boa gestão desse processo, as instituições de saúde podem maximizar sua receita e a minimizar perdas financeiras. Principais dificuldades na gestão do ciclo de receita hospitalar Sabendo que o ciclo de receita hospitalar é um processo complexo e com várias variáveis a serem monitoradas, não é novidade que existe uma série de dificuldades quando falamos sobre gerir esse processo. Abaixo listamos algumas: Como tornar seu processo de ciclo de receita mais eficiente? Existem várias estratégias que podem tornar o processo de ciclo de receita hospitalar mais eficiente, como: Dito isso, você pode estar perguntando como, de fato, implementar essas mudanças no seu dia a dia processual para tornar seu ciclo de receita mais eficiente. E a resposta para essa dúvida é simples: invista em tecnologias de ponta como o process mining. Como o process mining ajuda na eficiência do ciclo de receita? Process Mining, ou Mineração de Processos, é uma área de conhecimento dentro da Inteligência Artificial que tem como objetivo descobrir, monitorar e melhorar processos reais, extraindo conhecimento de dados disponíveis em diversos sistemas de informação que as organizações já utilizam. O process mining conta com uma com inteligência artificial para mapear os processos de forma automática, isto é, permite visualizar como seu fluxo de trabalho acontece na prática, entendendo quais etapas precisam ser percorridas para que o final ideal seja alcançado. Através desse mapeamento automático, será possível: Benefícios do process mining na gestão do ciclo de receita hospitalar Através da tecnologia de process mining, é possível ter uma série de benefícios para a gestão do ciclo de receita hospitalar. Listamos algumas delas: Além de benefícios relacionados ao ciclo de receita, o process mining também gera a melhoria na satisfação do paciente. Com a transparência obtida com o uso de process mining, é possível identificar pontos que atrapalham a fluidez do processo de internação, atender no tempo adequado às necessidades do quadro de saúde do paciente, otimizando o tempo de permanência hospitalar e giro de leitos. Sobre a UpFlux A UpFlux é uma plataforma de Process Mining que utiliza inteligência artificial para compreender processos e como eles acontecem na prática, permitindo identificar problemas que não são facilmente visíveis. Com a UpFlux, é possível obter um controle mais ágil e automatizado dos processos, o que leva a uma melhoria contínua e aumento da eficiência operacional. Isso permite reduzir desperdícios e aumentar a competitividade dos negócios. Quer saber mais sobre como podemos ajudar sua empresa?
Gestão hospitalar: o que é, papel e desafios
A gestão hospitalar é uma tarefa complexa pois seu principal objetivo é administrar todos os processos assistenciais, de apoio e administrativos a fim de atingir os objetivos do hospital. O papel dos gestores hospitalares é garantir que o hospital funcione, preservando a eficiência operacional e a qualidade do cuidado oferecido ao paciente, além de atender às exigências regulatórias. Isso inclui garantir que todos os recursos sejam utilizados de forma adequada, que todos os pacientes sejam atendidos com excelência e que o hospital seja financeiramente viável. Diversos desafios são enfrentados por esses profissionais em sua rotina de trabalho, e com o avanço da tecnologia e a necessidade de ter processos integrados e acesso a informação, algumas tecnologias se tornam indispensáveis para que a instituição consiga ser competitiva. Neste blogpost você vai aprender o papel, desafios e tecnologias para a gestão hospitalar, entendendo como se relacionam e como é possível melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes e a eficiência operacional do hospital. Vamos lá? Isso inclui a administração de recursos financeiros, humanos e materiais, a coordenação de serviços médicos e não médicos, e a implementação de políticas e procedimentos para garantir a segurança do paciente e a eficiência operacional. A gestão hospitalar também inclui a gestão de riscos e a busca por melhoria contínua. A gestão hospitalar faz: Como você pode ver, a gestão hospitalar é responsável por muitas áreas complexas que se interrelacionam, e a performance de cada uma impactará para o bom funcionamento do hospital. É importante deixar claro que, principalmente para grandes instituições, esse trabalho é dividido entre áreas e departamentos, com profissionais competentes e especializados. Essa divisão de responsabilidades e metas ajudará a cumprir o atingimento dos objetivos estratégicos do hospital. Na próxima sessão, você conhecerá mais benefícios da atuação. Principais benefícios da gestão hospitalar O alto desempenho de uma gestão hospitalar trás muitos benefícios para sua eficiência e qualidade, desde a melhoria da segurança ao paciente até a sustentabilidade financeira do hospital. Veja abaixo mais benefícios: Maiores desafios da gestão hospitalar Você já viu que o papel da gestão hospitalar é complexo pois tem grandes responsabilidades e metas a serem atingidas. Sua atuação ainda enfrenta algumas dificuldades que desafiam a gestão, desde problemas orçamentários, recursos tecnológicos e pessoal capacitado. Um orçamento limitado principalmente em hospitais públicos e filantrópicos prejudica a melhoria de diferentes serviços, que envolvem implementação de tecnologias, contratação de pessoal, aquisição de novos equipamentos ou até ampliação da estrutura. Ainda pelo viés financeiro, a gestão hospitalar precisa estar atenta as mudanças de negociações e relacionamento com as operadoras de planos de saúde. Principalmente em hospitais privados, a previsibilidade de receita é muito importante, já que muitos fatores podem prejudicar o giro de caixa do hospital, desde um alto índice de glosas ou atrasos para autorização de cirurgias. A escassez é um grande desafio da gestão, principalmente em hospitais de pequeno porte, onde a demanda exige mais recursos do que há disponível: leitos, salas cirúrgicas, equipamentos, materiais, medicamentos e até profissionais. Ou ainda, o hospital possui muitos equipamentos ultrapassados e que podem prejudicar a segurança do paciente. A falta de profissionais qualificados é uma dor comum médicos especializados, enfermeiros, técnicos, radiologistas, entre outros profissionais, que dominem as competências necessárias para executar a função. O investimento em capacitação de profissionais da saúde é alto e muitas vezes não cabe no orçamento do hospital. Vale lembrar que os profissionais da saúde devem ser preparados não só tecnicamente, mas também com competências emocionais e de comportamento (as chamadas soft skills), para que consigam lidar com as mais diversas condições de saúde que irão atender. Outro desafio comum para a gestão hospitalar é a falta de tecnologias e sistemas de informação adequados para o controle e melhoria. O uso de prontuários eletrônicos não é suficiente para apoiar a gestão de alta performance, pois não permite a análise profunda de dados sobre a execução real dos serviços oferecidos. Vamos falar mais sobre as tecnologias para a gestão hospitalar na próxima sessão. Mas, sem dúvidas, o maior desafio da gestão hospitalar é a organização dos processos. O ambiente hospitalar é complexo, contendo diversos processos e atividades que se relacionam entre si. Por exemplo, o bate-mapa é uma tarefa essencial para a execução do processo de procedimentos cirúrgicos, assim como a higienização e limpeza da sala cirúrgica, organização da instrumentação e agendamento dos procedimentos. Comumente, após a realização da cirurgia, o paciente é internado e dependerá da hotelaria, alimentação, novamente de higienização para o leito e acompanhamento médico e da enfermagem. A complexidade hospitalar esconde muitas ineficiências na operação que causam desperdícios e afetam a segurança do paciente. Alta variabilidade de processos, desperdícios, gargalos e atrasos são apenas alguns dos problemas encontrados no dia a dia hospitalar, que podem causar grandes problemas para a instituição. Esses são alguns dos desafios enfrentados pela gestão hospitalar. Na próxima sessão você conhecerá como a tecnologia pode ajudar a superar alguns deles. Como escolher tecnologias em gestão hospitalar? A tecnologia certa para a gestão hospitalar é aquela que permite controlar todos os processos assistenciais, de apoio e administrativos. Os gestores precisam ter em mãos soluções inteligentes que facilitem a análise de dados para identificar ineficiências e possam as corrigir para melhorar a segurança do paciente e eficiência do hospital. A escolha de uma tecnologia dependerá do desafio enfrentado pelo gestor e nível de maturidade do hospital. Algumas instituições ainda não possuem Prontuários Eletrônicos (PEP), um business inteligence (BI) ou sistemas mais poderosos para controle de processos. O HIS (Sistema de Informação Hospitalar), por exemplo, é uma tecnologia que ajuda a gerenciar os casos de pacientes, incluindo registros médicos, histórico de saúde e evolução do paciente, assim como histórico de admissões, exames realizados e dados pessoais e financeiros. Porém, funciona apenas como um registro de armazenamento de informação, não sendo útil para a análise de performance dos atendimentos. Sistemas de Business Intelligence são bastante utilizados, pois permitem analisar, através de dashboards dinâmicos, a performance hospitalar, detalhando por setores e áreas. Com ele, a equipe consegue acompanhar
Gestão de Leitos: o que é, como gerenciar e otimizar
A gestão de leitos é um trabalho muito importante para a manter a eficiência hospitalar e competitividade da organização. Isso, pois seu principal objetivo é administrar a capacidade dos leitos e sua disponibilização para atender a demanda de pacientes. Muitos hospitais enfrentam desafios culturais, políticos e de infraestrutura no gerenciamento de suas operações, incluindo a falta de tecnologias que possibilitem a transparência na informação sobre a ocupação dos leitos. Nesse blogpost você conhecerá alguns desafios e as boas práticas para realizar uma gestão de leitos com excelência, além de dicas para melhorar a performance da gestão e cumprir os resultados esperados pelo hospital. Leia adiante para saber mais. Além de gerenciar a disponibilidade e condição desses espaços, a gestão de leitos prevê organizar todos os serviços necessários, como tarefas administrativas, transação de documentos, liberação e atuação dos profissionais envolvidos. Gerenciar leitos hospitalares é um processo complexo que envolve todo o ciclo do paciente, desde a sua admissão até a sua liberação do leito. Isso inclui garantir que os equipamentos estejam em boas condições, manter a limpeza e a rouparia dos leitos, e garantir que os utensílios estejam disponíveis. Quando feito de forma eficiente, essa gestão garante uma boa dinâmica para entrada e saída de pacientes, o que tem um impacto positivo na performance do hospital, estabilidade financeira e competitividade da organização. A gestão eficiente dos leitos hospitalares garante que os pacientes sejam bem atendidos e que a capacidade do hospital seja utilizada da melhor forma possível, já que muitas vezes os leitos são recursos escassos. A portaria nº 3.390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministério da Saúde trata e respalda o gerenciamento de Leitos em seu: “Artigo 5° – Gerenciamento de leitos: dispositivo para otimização da utilização dos leitos, aumentando a rotatividade dentro de critérios técnicos, visando diminuir o tempo de internação desnecessário e abrir novas vagas para demandas represadas”. A gestão de leitos é afetada por diversos fatores diariamente, o que torna essencial ter processos muito bem definidos para controlar a taxa de ocupação, contar com profissionais qualificados e sistemas de informação que simplifiquem o planejamento e monitoramento. Para ter eficiência nesse processo, é preciso usar os leitos de forma adequada, de acordo com o tempo de permanência realmente necessário, planejar e monitorar o uso de leitos, estabelecer protocolos claros para a admissão e desocupação de pacientes, e também fortalecer a comunicação entre os profissionais envolvidos na gestão de leito. Já vimos que a gestão de leitos tem um objetivo claro. Mas o impacto da operacionalização desse gerenciamento é muito maior para todo o atendimento ao paciente, e vital para o hospital. A seguir você verá a importância desse controle. Uma gestão ineficiente de leitos pode causar indisponibilidade de espaços adequados, que por sua vez, prejudica a qualidade do atendimento ao paciente. Quanto mais tempo um paciente esperar por uma cama, mais sua condição de saúde é afetada, o que pode cancelamento ou adiamento de procedimentos eletivos, e pode até mesmo levar a complicações mais graves. De acordo com um estudo publicado na Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, intitulado “O Desafio de Mapear Variáveis na Gestão de Leitos em Organizações Hospitalares Privadas”, 29,1% dos procedimentos médicos são cancelados devido à falta de leitos disponíveis. Isso tem um impacto significativo na receita e competitividade das instituições hospitalares, já que sua reputação pode ser prejudicada. Uma condição ainda pior que o adiamento das cirurgias eletivas é a admissão do paciente em um leito impróprio, o que pode prejudicar sua segurança. A falta de leitos para pacientes de covid-19 evidenciou a escassez de leitos principalmente na rede pública, o que causou a perda de muitas vidas. A garantia de leitos hospitalares também comprova a busca de excelência no atendimento, já que o hospital conseguirá acompanhar o paciente de forma humanizada. Sabemos que o tempo de atendimento é o principal indicador de qualidade na percepção do paciente, além das condições físicas das instalações e leito, e o tratamento aplicado. Em resumo, a gestão de leitos eficiente garante ao hospital: A gestão de leitos é essencial para a vantagem competitiva de uma organização, assim como para sua sustentabilidade financeira e eficiência operacional. Mas para isso, os profissionais precisam estar atentos aos desafios e principalmente, às soluções para superá-los. Leia também: Principais desafios da gestão de leitos Você já viu que o processo de gerenciamento de leitos é complexo. E para tornar esse cenário ainda caótico na grande maioria dos hospitais, algumas situações desafiam a operacionalização da estratégia de gestão. A gestão de leitos é um processo que muitas vezes é mal operacionalizado em hospitais devido a desafios culturais, políticos e de infraestrutura. A organização dos processos e busca por informação são fundamentais para o seu funcionamento, mas muitas vezes essas tarefas são realizadas de forma manual ou através de planilhas. A seguir, listamos alguns dos principais desafios enfrentados na gestão de leitos: Profissionais qualificados Os profissionais a frente da gestão de leitos precisam contar com competências específicas, como conhecimento multidisciplinar não apenas sobre saúde, mas também em liderança, gestão de contratos, planos de saúde, legislação aplicada a saúde, cadeia de suprimentos e sistemas de informação. Imagine encontrar alguém com todas as habilidades necessárias para ser um gestor de leitos hospitalares. Mas, essa pessoa sozinha não é capaz de garantir a fluidez no processo, é preciso contar com uma equipe bem treinada para realizar diversas tarefas e garantir excelência no processo. Organização dos processos Se o processo já é complexo, imagine se estiver desestruturado. A equipe deve ter de forma clara a operação adequada de todos os processos envolvidos para que seja possível oferecer um atendimento ao paciente com excelência. Processos claros são primordiais. Para isso, é preciso ter consistência no registro e compartilhamento de informações sobre cada leito, evitando má interpretação e erros na operação. Descubra algumas dicas para organizar os processos da gestão de leitos mais abaixo. Disponibilidade e integração da informação A descentralização da informação e fragilidade no registro de dados da organização é um dos principais desafios da gestão, já que causa dificuldade para compreender o processo e entender a
Como gerir o fluxo de pacientes no Pronto Atendimento?
Gerir o fluxo de pacientes no Pronto Atendimento é uma tarefa desafiadora. Desde a chegada do paciente, a passagem dele pela triagem, até o momento da sua alta, tudo é questão de tempo dentro deste setor. Ou seja, para organizar esse fluxo, necessariamente a gestão hospitalar precisa gerenciar melhor os tempos de cada etapa. O fluxo de pacientes no Pronto Atendimento, quando mal organizado, gera filas de espera, superlotação e, consequentemente, uma baixa satisfação dos pacientes. Esse cenário caótico é mais comum nas grandes cidades, onde o fluxo de pacientes no Pronto Atendimento costuma ser bem maior. Por isso, a gestão deve ser bem organizada, pautando a melhoria de todos os pontos de contato com o paciente durante essa jornada. Um problema no PA pode refletir em todos os processos hospitalares. Isso significa que a melhoria dos fluxos de atendimento impactam positivamente em todos os outros quesitos. Neste artigo vamos falar sobre como gerir o fluxo de pacientes no Pronto Atendimento de maneira eficiente, melhorando experiências e garantindo um setor com maior produtividade. Vamos lá? Continue sua leitura! Desafios na gestão de fluxo A falta de eficiência na gestão do fluxo de pacientes no Pronto Atendimento gera efeitos negativos que impactam no processo de cuidado. Adotar estratégias para reduzir esses problemas é o ponto principal por aqui. Do início ao fim do tratamento, esse fluxo deve ser analisado constantemente para que nenhum desvio de rota aconteça e o paciente tenha a melhor passagem possível pelo Pronto Atendimento. Uma má gestão do fluxo de pacientes no Pronto Atendimento gera demandas reprimidas, baixa qualidade no cuidado, superlotação, filas de espera e, como consequência, impacta negativamente na percepção do paciente sobre a instituição. Este tipo de problema pode causar o aumento da taxa de evasão, da taxa de readmissão e também de mortalidade. Você mensura esses indicadores para saber se seu PA tem um bom desempenho? Uma pesquisa realizada sobre os fatores relacionados à readmissão de pacientes em serviço hospitalar de emergência ressaltou que em 23,9% dos casos analisados o problema estava no diagnóstico de base recebido. Fatores socioeconômicos, de idade, e a adesão ao tratamento geralmente são a causa da alta taxa de readmissão e mortalidade. No entanto, será que problemas como a falta de um diagnóstico preciso não poderia ser mitigado com uma gestão de fluxo mais bem organizada para que a equipe pudesse prestar um atendimento mais adequado ao paciente? Com demandas reprimidas e entraves, fica difícil atender individualmente os pacientes e suprir suas demandas. A falta de automação nesse processo também pode ser um problema. Errar é humano e, por este motivo, contar com a tecnologia se faz extremamente necessário. Melhoria do fluxo de pacientes no pronto atendimento Tudo é tempo no PA! Por isso, para implementar de fato melhorias no fluxo de pacientes no Pronto Atendimento, criar soluções que otimizem alguns indicadores se faz necessário. Isso porque é a partir dessas melhorias que os entraves de tempo serão corrigidos e, consequentemente, o serviço terá muito mais fluidez. Criar estratégias, nesse sentido, permitirá que você encontre a solução específica para o problema que deseja solucionar, melhorando esse fluxo. Com isso, alguns pontos precisam ser avaliados: Como colocar isso em prática? Naturalmente, para que qualquer mudança seja feita dentro de um sistema de trabalho, primeiramente é preciso pensar em questões como a comunicação com o time e como isso impactará na cultura organizacional. A equipe assistencial deve ter em mente como o fluxo de pacientes no Pronto Atendimento deve ser otimizado. Debater esses pontos é uma forma de colocar em prática ações de melhoria e permitir que toda a equipe faça seus apontamentos sobre o processo. No entanto, pode ser muito difícil fazer com que todos os processos sejam seguidos com excelência de maneira manual, sem a automatização de algum fluxo. Como falamos, é da natureza humana e totalmente normal errar. Por isso, contar apenas com as habilidades de gerenciamento do tempo da sua equipe pode ser perigoso e pouco eficiente. Assim, a tecnologia entra nesse cenário como uma forma de auxiliar no gerenciamento de indicadores que refletem diretamente no fluxo de pacientes no Pronto Atendimento. Para isso, primeiro é preciso contar com uma solução que coleta e armazena os dados dos fluxos de trabalho. Depois, é possível se beneficiar de ferramentas que façam um mapeamento dessas informações para visualizar onde os tempos estão fora da conformidade, entender onde estão os gargalos e em quais etapas está o maior problema do seu fluxo de atendimento. Esse tipo de solução melhora os processos internos, dando mais autonomia e produtividade aos profissionais, melhora o cuidado ao paciente, faz uma melhor gestão dos fluxos de atendimento e aumenta a satisfação dos atendidos. Isso significa que ao final do dia você tem: Ou seja, quando falamos da otimização do fluxo de pacientes no Pronto Atendimento, falamos diretamente da gestão do tempo e indiretamente de outros indicadores que impactam o dia a dia de uma unidade de saúde. Por isso, o investimento em soluções tecnológicas que melhoram o cotidiano dos PAs tende a ser uma verdadeira revolução nesse cenário. Em um artigo publicado recentemente falamos sobre como a transformação digital tem impactado os processos de saúde. Soluções inovadoras como Process Mining podem ser o grande diferencial estratégico para que seu Pronto Atendimento garanta o melhor atendimento aos pacientes e não perca nenhum usuário para outra instituição, aumentando sua satisfação e a resolução de problemas.
4 indicadores essenciais para a gestão da qualidade em saúde
Medir a qualidade de um atendimento é uma tarefa muito difícil. São vários os fatores que influenciam nesse entendimento como, por exemplo, os resultados alcançados com o tratamento e a segurança do paciente. Mas não é só isso. A gestão da qualidade em saúde atua na melhoria do cuidado, na redução de eventos adversos, no aumento do NPS dos pacientes, segurança, redução do tempo de permanência, entre outros tantos pontos. Isso significa que a falta de monitoração desses indicadores hospitalares pode tornar essa gestão de qualidade em saúde muito mais difícil de ser realizada. Em junho de 2022 a Anahp, Associação Nacional de Hospitais Privados, lançou o manual “Desafios de Qualidade em Saúde no Brasil”. O material fala justamente sobre os elementos fundamentais para medir a qualidade das instituições hospitalares do país. Em outras palavras, para implementar a gestão da qualidade em saúde, primeiro é preciso compreender seus indicadores e saber como chegar até eles. Depois, se apropriar de ferramentas, soluções e metodologias que auxiliem as equipes a reduzirem problemas, desperdícios, variabilidades, eventos adversos, entre outros pontos. Neste texto vamos falar sobre a gestão da qualidade em saúde e como você pode dar os primeiros passos para implementá-la no seu hospital. Vamos lá? Desafios da Gestão da Qualidade em Saúde Medir a qualidade é indispensável para que um hospital se mantenha em pleno funcionamento. Pensando nisso, um conjunto de ações voltadas ao valor em saúde se torna ainda mais necessário na gestão da qualidade em saúde. A redução dos problemas diários para agregar valor ao contato com o paciente se faz com ações concretas como, por exemplo, a melhoria dos padrões de segurança. Um estudo recente ressaltou que mais de 30% dos óbitos causados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Ao mesmo tempo, muito se fala sobre as 6 metas internacionais de segurança do paciente, mas nem todos os hospitais colocam em prática todos os pontos necessários desse importante controle de qualidade. Basicamente, a qualidade de uma instituição de saúde precisa ser medida diariamente, a todo momento. Isso porque é a partir da resolução dos problemas diários que impactam a qualidade do cuidado, revisitando processos e entendendo onde eles impactam, que será possível identificar falhas e corrigi-las. A mensuração da qualidade em saúde A gestão da qualidade em saúde, quando bem executada, coloca à frente pontos como segurança, efetividade, assistência ao paciente, oportunidade, eficiência e equidade. Esses pilares devem ser prezados por todos os setores, e não só pelo time assistencial. Ações isoladas são falhas que não reforçam os objetivos em comum da organização, possibilitando um número maior de erros. Vamos explicar melhor o que cada pilar significa: A implementação da gestão da qualidade em saúde passa por esses aspectos, gerando benefícios não só aos pacientes mas também à gestão. Nesse cenário, a acreditação hospitalar surge não só como uma recompensa, mas também como um instrumento de aceleração da qualidade. A acreditação como resultado A acreditação é o resultado mas também um caminho na melhoria da qualidade em saúde. A acreditação hospitalar, como falamos, é uma importante ferramenta de aceleração da gestão da qualidade em saúde. Este é um método de avaliação, não fiscalizatório, que serve como estratégia de melhoria dos serviços hospitalares, agregando ainda mais valor à gestão de qualidade em saúde. 4 indicadores para a Gestão da Qualidade em Saúde Obviamente existem muitos indicadores que reforçam a qualidade em saúde. O número de óbitos, por exemplo, pode ser um indicador importante. Mas é preciso pensar antes disso. A gestão da qualidade em saúde começa na avaliação de pontos básicos de segurança e experiência do paciente e também no trabalho dos profissionais. Além disso, a taxa de conformidades ou não conformidades também é um importante indicador para entender o que pode ser melhorado na gestão hospitalar. Para além disso, existem outros dados que os gestores precisam ficar atentos. Por este motivo, listamos 4 indicadores indispensáveis na gestão da qualidade em saúde. São eles: 1. Satisfação dos pacientes (NPS) A busca pela melhor satisfação de pacientes se tornou um objetivo dentro das instituições de saúde. Entender o nível de felicidade dos pacientes com o seu serviço é também uma maneira de entender onde você pode estar pecando. O objetivo principal do entendimento da satisfação do paciente é poder compreender onde estão os erros que precisam ser corrigidos e como sua equipe fará para garantir o melhor atendimento ao paciente. Isso permitirá uma gestão da qualidade em saúde baseada em menos exposições negativas, acesso a dados para embasar decisões, vínculos mais fortes com seus pacientes e com uma redução dos casos de judicialização. 2. Média de permanência O alto tempo de permanência hospitalar pode indicar que a gestão de qualidade em saúde não vai bem. Isso porque a alta média de permanência pode demonstrar que alguns processos estão longe do padrão. A falta de análise da jornada do paciente e do entendimento sobre desvios, variabilidades e gargalos tende a prejudicar o entendimento da causa raiz dos problemas que geram alto tempo de permanência. Assim, quanto mais tempo o paciente ficar dentro de um hospital, maiores as chances de ele desenvolver complicações como infecções hospitalares. Isso pode aumentar a taxa de óbitos, reinternações, impactar no NPS, entre outros pontos. O uso de inteligência artificial pode ser um diferencial nesse sentido, reduzindo tempos e melhorando a qualidade da assistência. 3. Eventos adversos O número de eventos adversos dentro de uma instituição de saúde revela que alguns processos podem estar fora da conformidade. Como falamos acima, entre 30% e 36% dos óbitos causados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Segundo o estudo, “Estabelecer políticas e programas de segurança do paciente com direcionamento para as populações de maior risco e eventos adversos graves mais prevalentes contribui para a maior efetividade destes programas, redução do sofrimento das pessoas, redução dos custos assistenciais e aumento na disponibilidade de leitos hospitalares”. A organização dos processos, no final das contas, impacta positivamente na gestão de qualidade em saúde, dando mais credibilidade a sua instituição, reduzindo número
Triagem hospitalar: O que é e como melhorar o atendimento?
A triagem hospitalar é um dos processos mais importantes de um Pronto Atendimento. É por meio da classificação feita nas unidades de saúde no momento da chegada do paciente que os profissionais conseguem entender qual seu grau de urgência e dar o melhor suporte ao seu caso. O objetivo principal da triagem hospitalar é agilizar o atendimento e otimizar recursos do hospital, fazendo com que os profissionais ganhem tempo e os pacientes ganhem qualidade durante sua passagem pela instituição. Isso ajuda na redução de filas de espera e na superlotação desses espaços. Muitos Pronto Atendimentos usam seu próprio processo de triagem hospitalar para classificar os pacientes, no entanto, o Protocolo de Manchester é o mais comumente seguido para dar organização ao atendimento hospitalar. Neste artigo vamos falar sobre a importância de uma triagem hospitalar coordenada, sobre como o Protocolo de Manchester é crucial nesse cenário e como a tecnologia pode ser um divisor de águas para a melhoria de processos. Acompanhe no decorrer do texto! Experimente a emoção refrescante da barra de elfo mango ice elf bar. Mergulhe em um mundo de prazer a cada sopro, desfrutando da fusão tentadora de manga doce e fria gelada. Eleve sua experiência de vaping com a conveniência da barra Elf e a satisfação cheia de sabor. Desfrute agora. Normalmente o paciente chega ao Pronto Atendimento em um caso agudo. Mas isso não significa, necessariamente, que seu caso seja mais grave que outros. Por isso, a triagem hospitalar feita a partir do Protocolo de Manchester se estrutura da seguinte maneira: Mas para que o profissional chegue a essa classificação, antes ele faz uma avaliação do caso do paciente. O ideal é que essa análise dure, no máximo, de 3 a 4 minutos. Para isso, o profissional faz uma aferição dos sinais vitais, a identificação dos sintomas, entendendo a principal queixa do paciente e fazendo uma série de perguntas para, por fim, fazer a classificação de risco na triagem hospitalar. Leia também: Como gerenciar o Lead Time no Pronto Atendimento As vantagens de uma triagem hospitalar coordenada A organização da triagem hospitalar garante, antes de tudo, a segurança do paciente. Mas para além disso, estabelecer protocolos e padronizações geram benefícios em diversos outros pontos essenciais para a sustentabilidade de um Pronto Atendimento. Leia também: Pesquisa de satisfação de pacientes: o que eles pensam de você? Uso de tecnologia na triagem de pacientes Como falamos, o Pronto Atendimento de um hospital pode ser caótico. Se os processos não forem bem coordenados, muitos erros tendem a acontecer e prejudicar a reputação da instituição e a segurança dos usuários. No entanto, contar com processos manuais pode não ser o ideal e nem o mais seguro. Humanos erram, e isso é totalmente normal. Vamos supor que um paciente chegue ao Pronto Atendimento com cefaleia e tontura. Analisando o caso, o enfermeiro responsável dá a ele uma pulseira azul. No entanto, o paciente já esteve na instituição mais de três vezes com o mesmo sintoma em um curto espaço de tempo e, na verdade, seu caso se trata de um AVC. Esse caso poderia ser agilizado e melhor entendido com o uso de tecnologia. Ao analisar a jornada do paciente, as soluções tecnológicas ajudam a obter informações que a mente humana não é capaz de lembrar. O uso de tecnologia na triagem hospitalar permite que, além da análise da jornada do paciente, seja possível reduzir o tempo entre os processos, fazer uma análise dos insumos e tomar decisões baseadas em dados concretos, como a liberação de uma sala para o início de uma cirurgia de emergência, por exemplo. Ou seja, a tecnologia acelera a triagem hospitalar, otimizando a captação de dados, permitindo que melhores decisões sejam tomadas e reduzindo erros humanos. Isso leva segurança aos pacientes, melhorando a experiência dos usuários e garantindo mais bem-estar aos profissionais em seu dia a dia de trabalho. Como melhorar a triagem? Uma triagem hospitalar realizada de forma coordenada tem o poder de transformar a experiência do paciente e otimizar dezenas de processos de um Pronto Atendimento. Além disso, agregar inteligência e tecnologia aos processos cotidianos pode ser trabalhoso mas, sem dúvidas, é muito vantajoso. Otimização do uso de recursos, melhorias de processos e da assistência prestada são apenas algumas das vantagens da utilização da tecnologia na triagem hospitalar. Conhecer novas tecnologias e pensar sobre a aplicação delas no seu Pronto Atendimento pode ser um ótimo começo. Clique aqui e dê seus próximos passos rumo à transformação digital do seu PA.
Pesquisa de satisfação de pacientes: o que eles pensam de você?
As redes sociais possibilitaram que um número maior de pessoas expresse sua opinião e use esse meio como uma forma de avaliar serviços e produtos, sendo um detrator ou um promotor de uma marca. Assim, a busca pela melhor satisfação de pacientes se tornou um objetivo dentro das instituições de saúde. Imagine uma situação: seu paciente chega ao pronto atendimento, é classificado de forma errada de acordo com o protocolo de Manchester, enfrenta uma sala com superlotação, espera muitas horas para que seu atendimento inicie e mais ainda para que receba a alta. Este é um péssimo cenário, certo? E nessa situação o paciente tem toda a razão em fazer uma avaliação ruim do seu Pronto Atendimento. Além de uma pesquisa de satisfação de pacientes bem estruturada para avaliar tudo isso, primeiramente, o Pronto Atendimento precisa, de fato, melhorar essa experiência. Pautar a melhoria dos processos de entrada e saída, bem como a organização dos fluxos de suporte é crucial para que a satisfação do paciente seja positiva. Nesse texto vamos falar sobre a importância da pesquisa de satisfação de pacientes e como você pode organizar seus processos para que as avaliações sejam positivas e reforcem a qualidade do seu pronto atendimento. Acompanhe! A importância da pesquisa de satisfação de pacientes Primeiro, é preciso que você entenda que quando sua instituição coleta as reclamações dos pacientes, é menos provável que ele vá expor sua insatisfação em público. Mas a importância de realizar uma pesquisa de satisfação de pacientes vai além de reduzir danos à sua imagem nas redes sociais: é sobre obter informações para otimizar processos e fazer melhorias para garantir o melhor atendimento aos pacientes. Ou seja, avaliar a satisfação dos pacientes permite que a sua instituição: No entanto, preparar seu processo de avaliação na pesquisa de satisfação de pacientes não é suficiente. O gestor hospitalar precisa dar um passo atrás e pensar sobre como as informações obtidas refletem o dia a dia dos pacientes. Com isso, é necessário avaliar: meu Pronto Atendimento tem feito o necessário para garantir a satisfação dos pacientes e uma assistência ágil, segura e eficaz? Quando um paciente chega ao Pronto Atendimento, geralmente está em uma condição aguda. Ter um atendimento rápido, sem intercorrências e capaz de solucionar o seu problema é o que realmente fará com que ele saia do hospital como um promotor dos seus serviços. A entrega de valor na saúde é o que irá garantir a satisfação dos pacientes. Mas como garantir essa entrega de valor? Abordaremos este ponto em seguida. Antes, entenda quais os problemas mais recorrentes que impactam na satisfação de pacientes. Problemas que impactam na satisfação de pacientes O Pronto Atendimento envolve diversos processos que tornam a gestão desse setor bastante complexa. Segundo uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina, 82% dos pacientes relatam problemas com os serviços de Pronto Atendimento. A superlotação, o tempo de espera e a negativa para realização de exames são as principais reclamações. Neste cenário, alguns pontos se destacam e acabam fazendo com que a experiência do paciente fique comprometida, são eles: Como melhorar na prática a satisfação dos pacientes? A tecnologia é a principal ferramenta para a melhoria da satisfação de pacientes. Isso porque o mapeamento de processos hospitalares entra nesse espaço como uma solução poderosa para entender a jornada do paciente em todos os aspectos necessários. Isso significa que com o mapeamento a equipe assistencial que atua dentro do Pronto Atendimento consegue visualizar de ponta a ponta a trajetória do paciente, seus tempos, os exames feitos, as medicações realizadas, se aquele é um caso de retorno em um determinado período, entre outros pontos. A compreensão dessa jornada facilita o diagnóstico, permite uma rotatividade maior no setor, reduzindo a superlotação, garantindo a segurança dos pacientes e, claro, a satisfação. A solução de Process Mining pode fazer toda a diferença nesse contexto. Por meio da descoberta dos processos, um mapeamento minucioso, a análise de conformidade e visualização de oportunidades de otimização, os Pronto Atendimentos conseguem garantir que seus pacientes tenham um atendimento ágil, seguro e eficaz, entregando maior valor à assistência. Clique no banner abaixo e conheça mais sobre essa solução e saiba como ela pode alavancar a eficiência operacional nos seus processos diários.
Mapeamento de processos hospitalares: por que fazer?
O mapeamento de processos é extremamente importante em qualquer empresa, de qualquer segmento. Ter fluxos organizados, mapeados e entendidos plenamente pela sua equipe garante a consistência na tomada de decisão, uma jornada de trabalho muito mais saudável e, no caso dos hospitais, uma qualidade assistencial superior. O mapeamento de processos hospitalares, nesse sentido, surge como uma maneira de melhorar o cuidado, otimizando a experiência do paciente e fazendo com que ele tenha mais segurança no ambiente hospitalar, já que tem sua jornada compreendida de ponta a ponta. Além das vantagens assistenciais, fazer o mapeamento de processos hospitalares garante à gestão uma base para tomar decisões complexas, melhora indicadores que impactarão na sustentabilidade financeira, reduz a judicialização e otimiza a utilização de recursos. No decorrer desse texto falaremos sobre mapeamento de processos hospitalares e porque você deveria adotar essa prática no seu dia a dia. Continue a leitura! O que é o mapeamento de processos hospitalares? O mapeamento de processos hospitalares representa todo o planejamento, gerenciamento e monitoração dos fluxos que comportam o dia a dia de uma instituição de saúde. Esse mapeamento faz uma sequência lógica dos fluxos, etapas e objetivos dos processos da instituições de saúde, dando clareza sobre o cumprimento de protocolos, identificando a possibilidade de eventos adversos, acompanhando o seguimento da jornada do paciente, entre outros pontos, para avaliar se todos os processos estão em conformidade do início ao fim. De modo geral, o mapeamento de processos hospitalares é uma ferramenta gerencial para analisar gargalos, erros e desvios e permitir uma tomada de decisão baseada em dados e informações reais do seu fluxo de atendimento. A importância de fazer o mapeamento de processos hospitalares O dia a dia de um hospital requer processos organizados e muito bem mapeados. Sabe por quê? Aqui vão duas perguntas simples para facilitar sua compreensão: O mapeamento de processos hospitalares serve como uma ferramenta que torna o fluxo de trabalho muito mais visual, entendendo quais etapas precisam ser percorridas para que o final ideal seja alcançado. Nos dois casos acima, serve como uma forma de entender os problemas que podem impactar na sua jornada ideal. Obviamente que o dia a dia nas organizações de saúde não é linear, mas mapeando e avaliando o percurso dos pacientes, ou outros fluxos que compõem esse dia a dia, a identificação de entraves que prejudicam a assistência ao paciente torna o cotidiano muito mais simplificado. Isso porque fazer um mapeamento de processos hospitalares permite que a sua instituição tenha benefícios, já que: Por que automatizar o mapeamento de processos hospitalares? Você pode até fazer um mapeamento dos processos hospitalares manualmente. Para isso você vai precisar de: uma equipe 100% dedicada a esse trabalho, um estudo sobre todos os fluxos que compõem a sua organização, e compreender qual precisa de maior atenção, porque provavelmente sua equipe só conseguirá dar conta de um processo por vez. Além disso, em uma análise manual sua equipe terá que desenhar cada etapa, entendendo o processo quando ele inicia até onde termina. Por fim, será necessário uma dedicação exclusiva do seu time no processo de monitoração, identificando possíveis erros e formas de corrigi-los. Ou, simplesmente, existe uma forma melhor de como fazer um mapeamento de processos hospitalares: você pode automatizar esses processos e ganhar tempo, dinheiro e poupar seus profissionais para que realizem tarefas que realmente demandam a sua atenção e experiência. Para se ter 100% de transparência no mapeamento de processos hospitalares, contar com ferramentas que utilizam BPM (Business Process Management) pode agregar ainda mais valor à análise de conformidade. Isso porque essa modelagem de processos tem como objetivo aumentar a produtividade dos colaboradores, reduzir erros humanos e ganhar agilidade na execução das ações. Ou seja, com auxílio da tecnologia a monitoração dos processos hospitalares fica muito mais simplificada e ágil, dando insumo aos profissionais para que realizem uma assistência segura e positiva ao paciente, garantindo um atendimento adequado e tirando de suas costas tarefas que podem ser facilmente desenvolvidas por uma solução tecnológica, sem erros humanos. Process Mining no mapeamento de processos hospitalares Contar com a solução automatizada não é o fim do processo. Esse é o início de uma jornada de melhoria de assistência e ganho de excelência operacional. A solução de Process Mining entra nesse cenário justamente para executar esse papel e levar os hospitais ao ápice da gestão de processos. Por meio de seus três pilares, descoberta, análise de conformidade e melhoria contínua, a solução de Process Mining dá insumos aos times e à gestão hospitalar para que as melhores decisões possam ser tomadas durante a jornada do paciente. De forma prática, a solução faz essa descoberta dos processos hospitalares por meio de um mapeamento, extraindo dados de sistemas de gestão que os hospitais já utilizam. Depois, a solução faz uma análise de conformidade dos fluxos reais com os modelos de referência, ideias do seu dia a dia. Por fim, a ferramenta de Process Mining permite que todos os envolvidos tenham acesso a dados e informações da jornada do paciente, bem como um kanban com informações visuais sobre processos que estão ou não de acordo com os modelos de referência, garantindo que as equipes tenham entendimento sobre os problemas para corrigi-los em tempo real. Em um caso real de uso, em protocolos de AVC, a solução de Process Mining agregou valor na gestão de tempo para melhorar o atendimento desses pacientes. Esse é o depoimento do Dr. Victor Gadelha, Head de Inovação Médica dos Hospitais da DASA, durante o Process Mining Day: Saúde em Foco. Que saber mais sobre como nossa solução melhora o dia a dia das organizações e garante um mapeamento de processos hospitalares que agrega valor ao seu trabalho? Fale agora com um especialista da UpFlux e dê o próximo passo rumo à excelência operacional.
Os desafios do bate mapa: como mitigá-los?
Artigo escrito por Tawany Paixão Brito Quando iniciei minha carreira como enfermeira, buscando as minhas áreas afins, os colegas comentavam: “fuja de centro cirúrgico”. Diziam ser estressante e imprevisível. E alguns anos depois, lá estava eu, como enfermeira do Centro Cirúrgico do maior hospital do meu estado. De fato, os desafios eram inúmeros, e começavam antes mesmo do paciente chegar ao hospital. Quem já vivenciou um bate mapa entende bem. Conversando com outros enfermeiros, percebo que as dificuldades são parecidas em qualquer região do país: Cirurgias canceladas, atrasadas ou adiadas pelos mais diversos motivos, que vendo de fora, parecem banais. Por exemplo, no pedido de cirurgia não constar reserva de UTI, e já com paciente em sala, descobrir que ela era necessária, mas que não há vaga naquele dia. Leia também nosso conteúdo especial sobre mapa cirúrgico Ou mesmo, perceber no bate mapa, às vésperas do procedimento, que a autorização do OPME não foi concedida, que o único arco cirúrgico já está sendo utilizado em outra cirurgia naquele momento, que o instrumental cirúrgico necessário não foi esterilizado a tempo, que a reserva de sangue não foi comunicada ao setor responsável, que o material especial solicitado não chegou ainda, dentre tantas outas descobertas que acontecem em cima da hora, seja no bate mapa, ou com paciente em mesa operatória. É sempre bom lembrar que todas essas situações repercutem, claro, no financeiro do hospital, que diminui giro de sala e de leito, reduz faturamento previsto, baixa nível de satisfação do usuário, compromete metas, indicadores e cronogramas, mas além disso, impacta diretamente em um ser humano que estava ali, vulnerável, aguardando um procedimento cirúrgico, muitas vezes com medo e com absoluta sensação de impotência, com todo seu planejamento ser desfeito por algo que poderia ter sido evitado. Como superar os desafios do bate mapa? Quando ocorrem esses cancelamentos, adiamentos ou atrasos, é frustrante para equipe, oneroso para o hospital, e desconfortável para o paciente. O bate mapa, que é o ato de fazer as conferências prévias, de fato pode auxiliar a prever algumas das situações citadas, mas normalmente, por ser feito mais em cima da hora, não há tempo hábil para tomada de ação. O ideal, recomendo aos colegas enfermeiros, seria um acompanhamento sistematizado e contínuo ocorrendo desde o momento da solicitação da autorização e da agenda. Com conferência antecipada dos pedidos de reserva de leito, de equipamentos, materiais, hemocomponentes, assim como do andamento das autorizações e liberações. Com isso, o bate mapa deixaria de ser uma ação feita em “fim de esteira” e passaria a ser um processo contínuo de acompanhamento e análise de conformidade, possibilitando previsibilidade, tomada de ação em tempo hábil, e consequentemente redução de cancelamentos, aumento da rotatividade cirúrgica, crescimento de receita, e maior segurança e satisfação do paciente. Caso queira conhecer mais sobre jornada cirúrgica, e como transformar seu bate mapa para maior eficiência do processo e acompanhamento contínuo, clique no banner ao lado. Por Tawany Paixão Brito Enfermeira e Analista de Sucesso do Cliente na UpFlux Process MiningIris Oliveira é Head de Growth da UpFlux Process Mining. Trabalhou por 23 anos na GE Healthcare, empresa estadunidense líder em tecnologia médica, onde atuou como Diretora de Marketing de Produto América Latina e alcançou a liderança de mercado global em Saúde da Mulher e liderança LATAM em 5 linhas de produtos.
Protocolos gerenciados: como você sistematiza o cuidado ao paciente?
O clichê “trate seus clientes como você gostaria de ser tratado” nunca fez tanto sentido quanto agora. Por isso, a segurança e a experiência dos pacientes são dois tópicos muito importantes no dia a dia dos hospitais. Pensar em soluções que melhorem esse processo é cada vez mais necessário. Os protocolos gerenciados são um diferencial nesse sentido. Os protocolos são diretrizes que monitoram os indicadores de qualidade da prática clínica. Seu principal objetivo é garantir a qualidade da assistência ao paciente, dos resultados, melhorando sua segurança, a experiência e otimizando o uso de recursos. Esta ferramenta tem contribuído na sistematização da atuação do atendimento ao usuário, orientando o trabalho de profissionais e minimizando a variabilidade no cuidado. Atualmente você possui protocolos gerenciados no cuidado ao paciente? Vamos falar sobre isso neste artigo. Aqui, vamos mostrar a você como dar o primeiro passo no gerenciamento de protocolos e como melhorar esse cenário com auxílio da tecnologia. Continue a leitura! Desafios e perspectivas do gerenciamento de protocolos Os protocolos gerenciados garantem um acompanhamento mais eficaz dos processos hospitalares, garantindo que o paciente tenha um atendimento de maior qualidade e segurança. Esse tipo de processo ajuda na redução de custos e na redução de casos de judicialização na saúde. Além disso, os pacientes inseridos nestes protocolos gerenciados têm melhores resultados clínicos, como redução de mortalidade, do tempo de permanência hospitalar e outros tantos problemas que impactam o dia a dia das organizações de saúde. Você passa por algum desses problemas? Talvez seja a hora de estabelecer uma nova forma de gerenciamento. Como é possível perceber, o não gerenciamento desses protocolos expõe o usuário a diversos riscos. O problema nesse caso é que muitos hospitais não conseguem estipular padrões para analisar a qualidade do cuidado ao paciente e, consequentemente, não conseguem implementar os protocolos de maneira eficiente. A falta de monitoramento da jornada do paciente nesse caso e a falta de transparência sobre cada etapa da trajetória do usuário dentro da instituição de saúde fazem com que o gerenciamento dos protocolos seja praticamente impossível. O ponto chave disso tudo é que os protocolos gerenciados servem, nesse caso, como guias que orientam a equipe assistencial durante o cuidado, prezando pelo seguimento de diretrizes e padrões estabelecidos. Entre outras diretrizes, esses protocolos gerenciados estabelecem, por exemplo, os materiais recomendados, medicamentos e exames necessários no tratamento de cada patologia. Existem protocolos que são mais comuns em alguns hospitais, como AVC, sepse, TEP, TVP, entre outros. Ou seja, ao estabelecer os protocolos gerenciados, para que eles sejam plenamente cumpridos, analisar a jornada do paciente de ponta a ponta, com transparência e inteligência é essencial. Essa monitoração ajudará a equipe a entender se os processos estão de acordo com as diretrizes, além de encontrar oportunidades de redução de custos, diminuindo e entendendo as variabilidades nos procedimentos e também visualizando oportunidades de desospitalização. Essa análise traz uma série de benefícios, alguns já citados anteriormente. Importância dos protocolos gerenciados A complexidade do atendimento ao paciente e a variabilidade de cada caso dificultam o controle dos protocolos gerenciados. Isso faz com que a organização não consiga gerir o consumo de medicamentos, por exemplo, ou que passe por outros problemas que demandam um gasto de tempo dos profissionais e recursos financeiros. A tecnologia, nesse sentido, auxilia no cumprimento do melhor desfecho do caso. Isso porque, mesmo com as inúmeras possibilidades terapêuticas, não significa que a variação de tratamentos seja algo positivo. Os protocolos gerenciados, nesse caso, são tidos como uma sequência ideal de atendimento no contexto organizacional. A tecnologia na automação dos protocolos Para dar o primeiro passo rumo à transformação, a tecnologia de Process Mining pode ser uma grande aliada no gerenciamento de protocolos. Isso porque essa solução tem como principal função descobrir, analisar e otimizar processos reais, entendendo suas variabilidades e identificando oportunidades de melhoria contínua. A partir das informações extraídas dos sistemas que as instituições de saúde já usam, como ERPs, CRMs ou Prontuários Eletrônicos, por exemplo, a ferramenta da Process Mining faz uma descoberta de processos, criando modelos de processos reais. Depois disso, a solução analisa a conformidade de cada fluxo com os protocolos definidos como ideais, comparando cada etapa para entender se estão de acordo com as diretrizes ou não. Por meio de um kanban, a solução mostra em verde os processos que estão em conformidade e em vermelho os que não estão, permitindo que a equipe visualize com facilidade os protocolos que estão fora do padrão e realmente precisam da sua atenção. Então, baseado em todas as informações coletadas e na realidade do dia a dia de uma instituição de saúde, a plataforma propõe melhorias. Este artigo menciona os seus chapéus favoritos a preços super baixos. Escolha entre entrega no mesmo dia, entrega direta ou recolha da encomenda. De forma prática, a solução de Process Mining auxilia na organização dos protocolos gerenciados e na melhor organização das instituições. Isso aumenta a eficiência operacional, já que coloca uma lupa sobre problemas que precisam ser corrigidos durante a jornada do paciente, além de avaliar a conformidade nas práticas assistenciais previstas em cada protocolo. Falamos sobre este assunto em um webinar intitulado “Process Mining no monitoramento de protocolos gerenciados na segurança do paciente”. Assista ao vídeo clicando abaixo. No dia a dia das organizações, contar com Process Mining no gerenciamento de protocolos é uma ação essencial para gestores que visam o melhor cuidado aos pacientes. Para implementar um protocolo nas instituições de saúde, a gestão deve estar focada em estabelecer as melhores práticas clínicas e de saúde, traçando estratégias de organização dos serviços, qualificando o cuidado e fazendo uma avaliação das ações realizadas. Descubra o poder da solução de Process Mining no auxílio às instituições de saúde. Saiba como é possível melhorar a eficiência do gerenciamento de protocolos, ganhando 100% de transparência na gestão dos fluxos do seu hospital. Fale agora com um especialista da UpFlux, peça uma demonstração da plataforma e saiba como começar o processo de transformação dentro da sua organização.
Medicina do futuro: o que ainda falta para chegarmos lá?
Em diversas publicações por aqui falamos sobre a medicina do futuro, as tendências e ações necessárias para alcançar uma atuação mais tecnológica e automatizada. Em alguns posts você pode perceber isso: Inteligência artificial, tecnologia na saúde e transformação digital. Nestes artigos citamos a importância da implementação de inovações tecnológicas na saúde e pautamos como algumas delas têm impactado positivamente nesse cenário. Mas como é possível dar o primeiro passo rumo à transformação digital? Como as organizações de saúde conseguem compreender que essa é uma necessidade nesse novo momento que vivemos, e não apenas tendências passageiras? Uma pesquisa recente mostrou que o investimento em tecnologia na América Latina pode chegar a R$10 bilhões até o final deste ano. Isso significa que as empresas estão de olho em adquirir soluções que já contam com uma inteligência para otimizar o dia a dia de trabalho. A expectativa, nesse cenário, é que o gasto com a aplicação dessas tecnologias seja ainda maior. Sem dúvidas a Internet das Coisas, a Inteligência Artificial, o Aprendizado de Máquina, a Telemedicina e outras tantas inovações serão essenciais. Aprender sobre elas e entender sua importância é crucial para a medicina do futuro. Mas precisamos também lembrar que o mercado de saúde é feito por pessoas e para pessoas. E se as tecnologias não são úteis a elas, nada disso faz sentido. Nesse artigo vamos falar sobre as tendências em tecnologia na medicina do futuro, em como esses avanços irão impactar a vida das pessoas e o que ainda falta para chegarmos a um cenário onde realmente serão acessíveis e benéficas a todos os envolvidos. Continue sua leitura! As tecnologias na medicina do futuro Ok, talvez iremos citar a seguir algumas tecnologias que serão importantes na medicina do futuro e você irá pensar: “muitas dessas soluções já estão plenamente disponíveis no mercado, não?”. Sim, estão. E com frequência surgem inovações que revolucionam os processos de saúde. Mas hoje queremos fazer uma provocação diferente: você sabe com clareza para que servem essas tecnologias? Outras tecnologias como big data, machine learning ou inteligência artificial, por exemplo, são inteligências acopladas a muitas dessas soluções. Ou seja, termos e conceitos complexos, mas que podem ser facilmente aplicados no dia a dia das instituições de saúde com propósitos muito claros: organizar processos, eliminar registros físicos, automatizar trabalhos que não precisam ser feitos manualmente, reduzir a mortalidade de pacientes com auxílio dos dados e promover um cuidado muito mais simplificado e efetivo. Agora, você sabe como dar o primeiro passo para implementá-las? Como alcançar a medicina do futuro? Além de implementar tecnologias no dia a dia das organizações, saber como dar os primeiros passos para promover um cuidado mais centrado no paciente e com maior qualidade de trabalho para os profissionais é o mais importante. Focado nisso, primeiro, é preciso pensar nas pessoas e como elas irão trabalhar para chegarmos à medicina do futuro. O que ainda falta para alcançar esse patamar não são as inovações tecnológicas, mas sim um pensamento mais data driven por parte de gestores e profissionais de saúde. Os dados possuem riquezas de informações que podem revolucionar o cuidado ao paciente. Por esse motivo, contar com eles para reduzir os altos tempos de permanência, melhorar o giro de leitos e controlar eventos adversos, por exemplo, é crucial. No entanto, sem um suporte humano para fazer valer toda essa inteligência tecnológica, nada seria possível. Por isso, listamos três maneiras de iniciar esse processo de transformação digital para chegar à medicina do futuro. Ter um pensamento data driven O primeiro passo rumo à medicina do futuro é a mudança de mindset e cultura organizacional. Para implementar novas tecnologias em um time, primeiramente é preciso fazer com que essa equipe entenda os motivos pelos quais ela utiliza essas soluções. Ou seja, é necessário ter um olhar menos conservador sobre a inovação e reconhecer que mudanças chegam para proporcionar um cuidado mais otimizado ao paciente. A medicina do futuro é focada nessa experiência. Por isso, primeiramente é necessário pensar e prever cada ação, entendendo como isso impactará no seu cuidado. Focar na entrega de valor As necessidades dos pacientes mudam através do tempo e, com essa mudança, vem novas demandas e um usuário muito mais exigente. Por isso, entender as suas necessidades e anseios é um dos caminhos para chegar à medicina do futuro. Isso porque, quando entendemos as prioridades dos pacientes, entendemos também que precisamos procurar novas formas de resolvê-las. Focar na entrega de valor, garantindo o melhor cuidado ao menor custo, gera confiança no atendimento, melhora a experiência do paciente, otimiza a gestão de custos da organização e permite que a equipe assistencial se torne muito mais proativa na busca por soluções que realmente serão aplicadas e benéficas para o cuidado do usuário. Falamos sobre este tema durante o Process Mining Day: Saúde em Foco. Nossos convidados Breno Duarte, Diretor Executivo da Grupo IAG; Marcelo Dallagassa, Especialista em Tecnologias em Saúde da Unimed Paraná; e Roberto Gordilho, CEO da GesSaúde, fizeram explanações muito pertinentes sobre o assunto. Confira no vídeo. Estar atento às tendências Nem todas as soluções tecnológicas servirão para a sua instituição de saúde. Mas é importante estar aberto e antenado nas novidades do mercado. Às vezes, uma simples solução, fácil de ser implementada e entendida, pode revolucionar a compreensão e atuação sobre a jornada do paciente, melhorando o cuidado e garantindo um trabalho muito mais organizado e eficiente. Isso deve fazer parte de um alinhamento estratégico, sempre pautado pelo entendimento de ferramentas do mercado que podem agregar mais qualidade ao dia a dia das instituições. Afinal, a implementação de uma solução eficiente, além de reduzir os problemas assistenciais que você enfrenta, ainda pode acabar “se pagando”, reduzindo custos e, até mesmo, gerando ganhos. Como falamos, sem pensar nas pessoas não é possível chegar à medicina do futuro. Sem pensar na entrega de valor e entender como cada solução impactará no dia a dia de profissionais, gestores e pacientes, nada disso é necessário. Para que cada implementação valha a pena, primeiro
5 motivos para utilizar mineração de processos na coordenação de cuidados
A coordenação de cuidados é um conceito simples de ser entendido, mas complexo de ser implementado nos serviços de saúde, e de extrema importância para que o paciente tenha o melhor desfecho possível do seu caso. Pense só em um paciente que está internado em uma unidade de saúde, teve uma complicação ou mudança no rumo do seu caso, mas quando chega para ser atendido por outro profissional, o responsável pelo atendimento não tem a mínima ideia do que está acontecendo. Em um cenário ideal, os profissionais devem conhecer o histórico do usuário do sistema de saúde, acompanhar a evolução da jornada do paciente e fazer os encaminhamentos necessários. Mas isso nem sempre é assim. Nesse texto vamos falar sobre a importância da coordenação de cuidados e como esse conceito pode ser melhor trabalhado nas instituições de saúde com auxílio da mineração de processos. Acompanhe no decorrer do texto! Coordenação de cuidados X cuidado fragmentado A coordenação de cuidados permite que o usuário do sistema de saúde tenha um acompanhamento muito mais próximo da sua jornada, ao contrário do que seria considerado um cuidado fragmentado. Algumas situações rotineiras das instituições de saúde possibilitam entender a gravidade de um cuidado feito de maneira segmentada, como por exemplo: uma interação medicamentosa que pode gerar problemas a partir de prescrições diferentes dos profissionais médicos; ou em casos comuns de reinternação onde o profissional não sabia sobre o histórico do paciente e acabou dando alta acreditando que o problema tivesse sido resolvido. Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ser o sintoma de diversas doenças, mas como um profissional pode saber se isso é um problema simples ou um caso que deve ser tratado com maior cuidado e análise? A coordenação de cuidados feita a partir da análise de histórico e da jornada do paciente permite que os profissionais entendam todos os cenários pelos quais o paciente já transitou, compreendendo suas variabilidades, com histórico do uso de medicamentos, informações sobre impossibilidades do seu quadro, caminhos que não devem ser trilhados, ou ainda de possibilidades para o seu tratamento. Esse tipo de análise oferece um serviço mais adequado de acordo com as necessidades do paciente, fazendo com que a sua segurança seja garantida, e também que o profissional tenha um acesso mais qualificado às informações, ganhando produtividade no dia a dia do seu trabalho. Em um mundo ideal, o paciente consultaria com um único profissional, que resolveria todos os seus problemas e como uma máquina teria em sua cabeça todas as informações sobre interações medicamentosas, tratamentos passados, diagnósticos e desfechos, etc. Mas este é um cenário utópico. É muito difícil precisar de apenas um profissional a vida toda e ainda mais contar que ele tenha uma memória tão boa que irá garantir o melhor resultado no seu caso ao longo da vida. Seres humanos são falhos, e isso é perfeitamente normal. Por isso, contar com o auxílio da tecnologia de mineração de processos se faz tão importante nesse contexto. Existem muitos benefícios de aplicar a mineração de processos na coordenação de cuidados falaremos sobre isso no tópico a seguir. Benefícios da mineração de processos na coordenação de cuidados A coordenação de cuidados visa atender as necessidades dos pacientes nos serviços de saúde. Com isso, traz benefícios que garantem a segurança e experiência do paciente, prestando um serviço de maior qualidade. A mineração de processos consegue aumentar a visibilidade dos profissionais sobre as etapas do tratamento, fazendo com que eles ganhem uma visão 360º sobre a jornada do paciente, garantindo otimizações como a diminuição de procedimentos desnecessários, melhor comunicação entre as equipes, cuidado centrado no paciente e uma assistência pensada para a prevenção. A partir disso, podemos destacar 5 motivos para você adotar a mineração de processos na coordenação de cuidados. São eles: A plataforma de mineração de processos da UpFlux permite uma visualização com 100% de transparência sobre a jornada do paciente. Essa visão mais ampla dos processos permite que a sua equipe se mantenha alinhada sobre o que acontece durante a passagem do usuário pelo sistema de saúde, garantindo que ele tenha os cuidados necessários, de acordo com seu diagnóstico. Com um melhor entendimento sobre as etapas, os profissionais conseguem visualizar o que realmente é necessário em cada caso e solicitar apenas procedimentos que realmente estão de acordo com o possível diagnóstico do paciente. Isso pode fazer com que o atendimento seja mais ágil e efetivo, reduzindo o tempo de permanência do paciente dentro da instituição e, consequentemente, reduzindo as chances de uma infecção hospitalar. Com a averiguação mais coordenada sobre as etapas da jornada do paciente, a chance de erros reduz e permite que o profissional dê ao paciente o tratamento mais adequado para o seu caso. Isso, no final das contas, reduz o número de reinternações, fazendo com que o usuário tenha o desfecho mais correto do seu atendimento hospitalar. A análise da jornada do paciente garante que o que realmente é valorizado pelo paciente seja colocado como prioridade: sua segurança, experiência e seu tempo. Isso coloca ele no centro de todo o atendimento e faz com que partam das informações geradas pelo seu atendimento, toda a régua de ações que guiará o time assistencial. Ou seja, a tomada de decisão dos profissionais parte daquilo que é realmente mais adequado e vantajoso para o paciente, proporcionando um cuidado muito mais valoroso. Além disso, esse cuidado se torna muito proativo, fazendo com que as equipes entendam e prevejam casos em que o paciente pode desviar na sua jornada, realizando ações para corrigir esses erros. A redução de reinternações por falhas, o conhecimento de desvios da jornada do paciente, a diminuição dos ruídos de comunicação e a redução do tempo de permanência dos usuários, além de otimizar a coordenação de cuidados, ainda promovem uma redução de custos às instituições. Ou seja, ao final do dia, com a organização dos fluxos com auxílio da mineração de processos, as organizações conseguem ajustar etapas e possíveis gargalos para melhorar sua gestão de custos. A coordenação de cuidados
A redução das taxas de reinternação com o auxílio de Process Mining
A reinternação, ou readmissão de pacientes, após sua primeira passagem pelo hospital pode ser um indicativo negativo para as instituições de saúde. Em muitos casos, isso pode evidenciar que algum protocolo estabelecido não correu como o planejado e o paciente não teve o tratamento adequado como deveria enquanto estava em atendimento. Evidentemente, isso significa que a assistência ao paciente fica comprometida, fazendo com que ele saia do hospital com o seu problema não resolvido e tenha que voltar. Esse tipo de situação gera desconforto ao usuário, fazendo com que ele perca a segurança e a confiança com a equipe assistencial e ainda causa uma péssima experiência. Não bastando, casos de reinternação ainda causam a utilização desnecessária de recursos humanos e financeiros do hospital, gerando gastos que poderiam ser evitados. Isso poderia ser controlado facilmente com o uso inteligente de tecnologia. Em diversos casos, pela falta de controle de processos simples dos hospitais, o paciente acaba sendo prejudicado e isso resulta na sua reinternação. Um longo tempo de permanência, por exemplo, pode desencadear outros problemas que farão com que o paciente volte ao hospital, ou pior, que nem saia dele e tenha que recorrer ao início de um novo tratamento, já que, de acordo com a ANS, a média de permanência em hospitais agudos acima de sete dias está relacionada ao aumento do risco de infecções hospitalares. Process Mining surge nesse cenário como uma alternativa para reduzir as taxas de reinternação e garantir o melhor percurso da jornada do paciente. Quando há um controle sobre as variabilidades dos processos, fazendo uma análise aprofundada sobre cada caso, ponta a ponta, de maneira automatizada e intuitiva, a probabilidade de corrigir erros assistenciais que poderiam acarretar em uma reinternação fica muito maior. Isso acaba gerando um custo evitado muito grande para as organizações, melhora a experiência do paciente, garante a segurança do seu cuidado e promove um atendimento muito mais produtivo e adequado por parte dos profissionais. Triggers no controle da reinternação Nós já falamos no nosso blog sobre o Global Trigger Tool, um estudo criado pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), que oferece um método para identificar eventos adversos no cuidado ao paciente e sua taxa de incidência. Esse método faz o uso de gatilhos usados para identificar a possibilidade de eventos adversos e servem como uma ferramenta que auxilia os profissionais a entenderem pistas e identificar ofensores à saúde do paciente. Essa ferramenta é essencial no controle de reinternações, já que o trabalho dos profissionais de saúde para detectar eventos adversos é manual e têm se concentrado em relatórios voluntários e rastreamento de erros. Isso, no final das contas, faz com que as equipes não cheguem ao problema raiz que está afetando o paciente, fazendo com que aconteça a reinternação. Dessa maneira, é essencial que as organizações de saúde identifiquem os possíveis caminhos da jornada do paciente, entendendo a gravidade de cada caso e realizando mudanças ao longo de seus processos de cuidado para que não haja reinternações. Process Mining e a criação de modelos de referência Analisando os modelos de referência criados a partir do Global Trigger, a visualização dos profissionais sobre possíveis erros que geram reinternações se torna mais fácil. Os gatilhos estabelecidos pelo Global Trigger Tool podem ser aplicados e entendidos pela plataforma de Process Mining, servindo de alerta para que a equipe assistencial entenda que o paciente não está em uma situação em conformidade. Esse tipo de visualização simplificada do processo gera maior agilidade na compreensão do caso, possibilitando que a equipe assistencial atue de maneira otimizada para solucionar os problemas do paciente. Isso porque a equipe recebe o alerta e consegue observar e atender os casos em tempo real, reduzindo o risco ao paciente. Veja na prática: em uma das lives da UpFlux, a enfermeira Natália Hoerlle apresentou como a solução de Process Mining auxilia a criação de triggers para reinternação em menos de 30 dias. Após uma configuração muito ágil, a solução UpFlux compara a regra a todos os atendimentos, e evidencia ao usuário todos os casos que sofreram essa violação. De maneira prática, o profissional conta com os módulos da Global Triggers dentro da solução, de acordo com a sua necessidade, e a plataforma entende esses modelos de referência contidos nesses módulos como uma regra de indício sobre algo que não está em conformidade na jornada do paciente. No início, com uma implementação rápida, a solução mapeia dados de ERPs e prontuários eletrônicos para entender os processos da jornada do paciente. Depois, com o mapeamento dos processos feito e os modelos de referência criados, de forma muito ágil como você pode ver no vídeo, é possível fazer uma análise do kanban, para entender se existe conformidade entre o caminho adequado estabelecido para o paciente ou não. Essa análise é feita em tempo real e permite que a equipe entenda situações que podem gerar reinternações e as evite antes que aconteça. Visualmente, o time entende na plataforma as situações em conformidade em verde e em vermelho o que não está, permitindo que o profissional destine sua atenção às tarefas que realmente requerem sua dedicação, evitando análises desnecessárias que tomam seu tempo. Além disso, a plataforma também garante o entendimento da causa raiz do problema gerado, por meio da compreensão e monitoração de toda jornada do paciente. Ou seja, analisando ponta a ponta o percurso do usuário, o profissional consegue visualizar o caminho traçado e o desejado, entendendo onde houve o desvio da jornada ideal. Isso gera 100% de transparência sobre os processos hospitalares, entendendo os pontos de falha e possibilitando uma melhoria contínua para garantir o melhor atendimento ao usuário e a evitar reinternações. Assim você aumenta o NPS com seus pacientes, ganha na redução do uso de recursos e permite que os profissionais do seu hospital tenham um trabalho muito mais otimizado e produtivo. Para saber de forma aprofundada como é possível criar modelos de referência baseados no Global Triggers Tool e reduzir os riscos aos seus pacientes e ainda evitar novas reinternações, fale
7 benefícios da longitudinalidade do cuidado na assistência primária
Estar próximo do paciente é uma das melhores maneiras para aumentar as chances de ter um desfecho positivo nos casos, entendendo suas necessidades, melhorando a experiência do usuário e criando novas oportunidades de gestão. A longitudinalidade do cuidado aborda justamente esse ponto. Quando o profissional de saúde acompanha o paciente por um longo período, ele possui maior propriedade para entender a jornada do paciente e possíveis caminhos do caso, além de criar um vínculo pessoal com o usuário. O acompanhamento a longo prazo da jornada do paciente tende a ser uma maneira do profissional em saúde entender aprofundadamente possíveis desfechos e, até mesmo, reconhecer diagnósticos improváveis justamente pela sua proximidade com o caso. Neste texto vamos falar sobre como a longitudinalidade do cuidado é positiva para pacientes e profissionais, sete benefícios da sua aplicação e como a tecnologia pode ser crucial na manutenção desse conceito. Ou seja, por anos os pacientes e suas famílias são monitorados por uma equipe multidisciplinar que conhece suas histórias, suas necessidades e anseios, constrói laços e possui um acúmulo de informações importantes sobre suas vidas com o passar dos anos. Esse tipo de atendimento, longínquo e feito de forma ordenada, traz benefícios não só ao paciente, melhorando sua experiência com a organização, mas aos profissionais que possuem familiaridade e propriedade sobre os casos, e também ao sistema de saúde que, com o conhecimento sobre paciente, consegue reduzir o número de atendimentos e hospitalizações, otimizando, inclusive, seus custos. 7 benefícios da longitudinalidade do cuidado Os benefícios da longitudinalidade do cuidado são vastos. Ao cuidar de um paciente por um período extenso o profissional consegue ter maior integração das dimensões físicas, psicológicas, sociais e econômicas da realidade do usuário do sistema. Esse contato melhora a relação entre usuários e prestadores de serviços; promove um papel mais efetivo na manutenção de saúde; reduz o uso dos serviços de saúde e ainda reduz custos do cuidado, entre outros pontos. Por isso, listamos abaixo sete motivos para adotar o conceito de longitudinalidade do cuidado: Com o passar dos anos os pacientes começam a consultar menos e o entendimento sobre sua realidade, suas dimensões sociais, econômicas e psicológicas, se torna maior por parte do profissional. Assim, a equipe assistencial consegue fazer um acompanhamento remoto e otimizado sobre o caso, já que reconhece algumas das necessidades do usuário e compreende a jornada do paciente, suas possibilidades e prováveis desfechos. A longitudinalidade também resulta no número menor de hospitalizações, já que os profissionais se tornam mais capazes de verificar se o problema pode ser manejado em casa ou se o paciente precisa ir até o hospital, prestando o atendimento necessário. Com menor número de hospitalizações e, a longo prazo, a redução do uso de alguns serviços, a instituição de saúde tende a reduzir os gastos com esses pacientes. Além disso, o próprio entendimento do profissional sobre o caso tende a reduzir custos, fazendo com que o diagnóstico e o desfecho sejam mais ágeis, reduzindo o tempo de permanência e fazendo com que os recursos humanos sejam melhor utilizados. A longitudinalidade facilita a observação de uma medicação prescrita e permite verificar se o paciente aderiu ao tratamento, já que o profissional tem maior proximidade com o usuário. Ela também dá maior visibilidade sobre os desfechos, percebendo se o tratamento prescrito funcionou ou não. Pelo longo contato com o paciente, a equipe consegue entender com maior facilidade os padrões familiares, sociais e outras questões que são do contexto do paciente e que podem influenciar no seu diagnóstico. Durante esse percurso do profissional com o paciente, criam-se laços muito fortes com seu médico ou com a equipe multidisciplinar que o atende. Assim, a confiança conquistada pode fazer com que o paciente sinta-se mais confortável para dividir informações que serão relevantes para o seu atendimento. Contar com profissionais que entendem seu caso a longo prazo e conhecem todos os aspectos da sua vida, faz com que o paciente se sinta muito mais confortável e confiante sobre o seu atendimento. Isso melhora sua experiência, aumentando a adesão ao tratamento e possibilitando um desfecho mais positivo. De forma resumida, a longitudinalidade do cuidado tende a trazer benefícios não só para os pacientes, mas também para os profissionais que terão maior controle sobre seus pacientes e também para as instituições de saúde que poderão ter desfechos melhores dos casos e uma otimização de alguns indicadores importantes para a gestão hospitalar. A tecnologia na longitudinalidade do cuidado A tecnologia pode ser uma grande aliada da longitudinalidade do cuidado. Por meio de soluções e ferramentas tecnológicas é possível acompanhar a jornada do paciente de ponta a ponta, entendendo seu percurso e visualizando as variabilidades do cuidado que podem acontecer pelo caminho. Por contar com equipes multidisciplinares que cuidam dos pacientes a longo prazo, é comum que nem todos os profissionais tenham acesso às mesmas informações. Ou seja, é preciso criar alternativas para que toda equipe esteja “na mesma página”, entendendo a dinâmica do cuidado e seguindo com o tratamento da forma mais adequada possível. Além disso, um dos desafios da assistência à saúde é a adesão dos pacientes ao tratamento. A tecnologia aplicada à longitudinalidade do cuidado permite que o gerenciamento seja muito mais aprimorado e preciso sobre os passos do paciente em relação ao tratamento proposto e permite que o profissional faça intervenções sempre que necessário para melhorar essa dinâmica. Acesse nosso blogpost sobre transformação digital na saúde e entenda como a tecnologia pode ser uma aliada em diversos cenários, dando apoio às organizações para prestar o melhor atendimento ao paciente.
Interoperabilidade na saúde: conceito e benefícios
A interoperabilidade tem ganhado muito espaço nos serviços de saúde e se tornou promissora nesse contexto, auxiliando profissionais a facilitarem os processos do seu dia a dia. Para que esse conceito funcione na prática, os sistemas de informação, softwares e outras tecnologias devem operar de maneira coordenada, impactando positivamente no cuidado ao paciente e na rotina dos profissionais envolvidos. Não é novidade que a tecnologia aplicada aos processos de saúde se tornou essencial para o melhor desfecho dos casos e na produtividade dos profissionais e satisfação dos pacientes, no entanto, pensar em recursos que se interligam e facilitam o processo assistencial só tende a trazer benefícios para todos, incluindo a gestão hospitalar. Nesse artigo vamos falar sobre interoperabilidade na saúde e como é possível agregar esse conceito ao seu dia a dia. Siga a leitura! Na saúde, a interoperabilidade permite que as soluções troquem dados sobre os pacientes, gerando informações relevantes que serão cruciais no cuidado, como por exemplo: sistemas de gestão, prontuários eletrônicos, radiologia digital, soluções de inteligência artificial aplicada a diversos processos, soluções de arquivamento de documentos, etc. A interoperabilidade é um conceito relativamente simples de ser entendido, mas que traz vantagens inestimáveis ao dia a dia dos profissionais de saúde, impactando nos ganhos da instituição e na experiência dos pacientes. Benefícios da interoperabilidade A interoperabilidade na saúde traz oportunidades de integração das soluções utilizadas com diversos sistemas que podem gerar recursos que serão um diferencial estratégico no futuro. Por isso, esse conceito traz consigo benefícios nas mais variadas áreas. Como aplicar a interoperabilidade nas organizações? Para que a interoperabilidade nas organizações seja realmente eficiente e organizada, primeiramente é preciso que as instituições passem por um processo de transformação digital. No exterior essa já é uma realidade dos serviços de saúde, no entanto, no Brasil, esses números ainda são baixos em diferentes setores. Segundo uma pesquisa, 62,5% das empresas pretendem dispor entre 10% e 30% do seu faturamento de 2021 em transformação digital. Enquanto isso, outras com maior entendimento sobre a importância desse processo, visam utilizar entre 30 e 50% dos recursos com esse fim. Esse é o primeiro passo dentro desse processo que envolve outras questões mais práticas: a utilização dos softwares, o treinamento das equipes e o uso adequado desses sistemas para a humanização do cuidado ao paciente. Sistemas que permitem essa comunicação O bom desempenho da interoperabilidade na saúde depende da utilização correta dos recursos e das soluções disponíveis no mercado. Para isso, listamos algumas tecnologias capazes de operar dessa maneira De forma resumida, mesmo com os desafios de implementação, a adoção da interoperabilidade nas instituições de saúde oferece uma qualidade assistencial muito grande ao paciente e melhora o desempenho dos profissionais da área. Crescer com o auxílio da tecnologia é apenas uma das vantagens desse processo, que ainda possibilita estudar dados clínicos, administrativos e financeiros, que anteriormente demandavam um gasto muito grande de recursos humanos e financeiros. Para saber mais sobre como é possível iniciar o processo de transformação digital na saúde e aplicar conceitos como o de interoperabilidade na sua gestão, leia nosso conteúdo especial no link abaixo.
Como a era phygital impacta os processos de saúde
Integrar o mundo físico e o digital nunca foi tão necessário. Com a pandemia de covid-19 o desejo por um atendimento tão completo e próximo como o físico foi uma necessidade entre os consumidores. No entanto, essa experiência teve que ser substituída por uma relação digital entre prestadores de serviços e usuários. O conceito de phygital consiste na integração desses dois mundos, o digital e o físico, e veio para revolucionar a experiência do consumidor online e offline. Mas como esse conceito pode ser aplicado nos serviços de saúde? Nesse texto vamos aprofundar o conhecimento sobre esse tema e explicar como a experiência do paciente pode ser transformada com um pensamento voltado às soluções híbridas que se complementam no mundo físico e digital. Acompanhe no decorrer do texto! O que é phygital? Phygital é um conceito que conecta dois canais: físico (phy, de physical) e digital (gital). Para isso, esse conceito consiste na apresentação de soluções que reinventem a experiência do consumidor por meio desses dois mundos, conectando experiências online e offline e fortalecendo a presença ao lado dos usuários. Como falamos, o distanciamento e o isolamento durante a pandemia tornaram esse tipo de experiência ainda mais necessária. Segundo pesquisa, o brasileiro passa, em média, 10 horas diárias conectado à internet. Agora imagine que uma pessoa durma por 8 horas. Se seguirmos essa lógica, ficamos pouquíssimos minutos longe do mundo digital. A experiência phygital tem se espalhado cada vez mais, e em diferentes lugares. A última vez que você visitou um restaurante ou um bar, o cardápio era físico ou por meio de QR Codes? Telas interativas para avaliar desempenho de atendentes, provadores virtuais e realidade aumentada. Todos esses são exemplos de como a experiência phygital já está impactando nosso dia a dia. Agora pense: se 70% do tempo online dos brasileiros é utilizando em smartphones, então porque muitas empresas ainda não criaram soluções online que conectem suas organizações com esses usuários? E se a tecnologia aplicada à saúde dentro das organizações já é uma realidade, por que as instituições ainda estão atrasadas em pensar em outras formas de melhorar a experiência do paciente? A era phygital na saúde Sem dúvidas a transformação digital foi acelerada dentro das organizações hospitalares nos últimos dois anos. No entanto, garantir essa fluidez de comunicação online e offline dentro dos hospitais ainda é um desafio. Mesmo com a possibilidade de teleconsultas e da telemedicina, a experiência do paciente na era phygital precisa ser muito mais completa do que isso. Essa é apenas uma das possibilidades que esse novo momento nos proporciona. Nesse cenário, as instituições devem colocar o paciente como o centro desse processo, avaliando suas necessidades e entendendo como podem adequar o atendimento de acordo com suas demandas. O paciente não é ciente de todas as possibilidades tecnológicas que ele pode encontrar ao longo do caminho, ele só quer que seu problema seja resolvido da melhor maneira e, se possível, da forma mais rápida. Da mesma maneira acontece com o profissional de saúde. Muitos saem das universidades focados no cuidado ao paciente e nas questões assistenciais. O pensamento que promove a transformação digital e capacita os profissionais para a era phygital está muito além disso, ele é uma cultura que precisa ser cultivada e estudada dentro das organizações. Ou seja, antes mesmo de pensar em adquirir centenas de soluções digitais, primeiramente é preciso capacitar e treinar equipes para que não haja uma quebra de expectativas quando essas soluções forem implementadas. Essa será a base mais sólida para sustentar essa nova era. É isso que irá aproximar o sistema de saúde de um cenário mais positivo para o paciente e sustentável a longo prazo para a gestão. Por que se adequar a esse novo momento? No passado, pensar na inteligência artificial e no uso de robôs era motivo de pânico. Os cinemas eram recheados de enredos de máquinas que dominavam o mundo e acabavam com a raça humana. O ponto é que hoje, quando falamos de Inteligência Artificial, não nos referimos mais à ficção científica, mas a uma realidade muito palpável. Cada vez mais a era phygital nos faz estabelecer uma melhor relação com as soluções tecnológicas, de forma natural, fazendo com que elas se tornem parte essencial do nosso dia a dia. Esse tipo de uso, na saúde, se tornou não só uma necessidade como uma realidade. Para se adequar a esse novo momento de assistência à saúde, a digitalização de processos e o investimento na transformação digital são os pontos iniciais. O mercado cresce, a ciência se transforma e novas formas de diagnosticar, atender e curar estão surgindo. Permitir a integração do phygital é uma maneira de melhorar os desfechos clínicos e proporcionar melhores resultados à gestão em saúde. A aplicação prática O phygital trouxe ao mercado centenas de soluções que impactam positivamente a experiência e a segurança do paciente, auxiliando a produtividade das equipes e melhorando os resultados da gestão. O controle de muitas etapas da jornada do usuário, inclusive, pode ser de responsabilidade do paciente, fazendo seu acompanhamento com o profissional à distância. Atualmente existem smartwatches, sensores e muitos outros dispositivos que auxiliam pessoas a terem um acompanhamento muito mais autônomo sobre informações relevantes da sua saúde como taxas de glicose, batimentos cardíacos, qualidade do sono, gasto calórico, entre outras coisas. O acesso a esses dados de forma constante, ágil e simplificada é uma das aplicações mais básicas da era phygital. Mas para além disso e das consultas por vídeo, a experiência phygital na prática está em todas as tecnologias que surgem diariamente no mercado e que, muitas vezes, são esquecidas ou ignoradas pelos gestores em saúde. A mudança de comportamento e a atenção às novas tecnologias é determinante nesse cenário. Uma mente aberta para pensar a necessidade dessas soluções pode revolucionar o atendimento ao paciente e aproximar as instituições de saúde da era phygital, proporcionando a transformação digital dentro das organizações. Durante o Process Mining Day: Saúde em Foco, falamos muito sobre como a tecnologia tem impactado
Mapa cirúrgico: como garantir o cumprimento pleno desse programa
A jornada do paciente cirúrgico começa muito antes do ato da cirurgia. Para que os procedimentos aconteçam de forma que mantenham a segurança do paciente e sua experiência positiva com as instituições de saúde, diversos processos se fazem necessários. Ter um entendimento e cumprimento pleno do mapa cirúrgico, nessa circunstância, faz toda a diferença. Muito antes do paciente deitar em uma maca e entrar no centro cirúrgico, a jornada cirúrgica inicia no pedido de realização do procedimento, a cotação de materiais que serão usados, a autorização de cirurgia, e, finalmente, a internação para a realização desse atendimento. Qualquer problema em um desses momentos impacta na cadência das atividades, gerando grande desgaste para o paciente e para a equipe. No entanto, um processo errado não implica somente na quebra da boa experiência do paciente e dos profissionais, mas também em questões financeiras dentro das instituições de saúde. Por isso, nesse artigo, vamos explicar a você como é possível melhorar a gestão do mapa cirúrgico com o auxílio de tecnologia, permitindo um atendimento mais seguro ao paciente e rentável à instituição de saúde. Siga a leitura! Para que esse relatório seja feito com precisão, primeiramente é preciso que as equipes estabeleçam uma rotina e compreendam cada etapa da jornada cirúrgica, criando mecanismos de identificação, além de manter uma harmonia entre setores, médicos, operadoras de saúde, entre outros agentes envolvidos. Para isso, o time assistencial realiza uma reunião de alinhamento 24 horas antes do procedimento cirúrgico. Nela, uma equipe multidisciplinar analisa as informações do paciente e debate os principais pontos para a realização ou não daquela cirurgia. São avaliados a autorização feita com o médico, os instrumentos necessários para o atendimento, entre outros pontos. Essa tarefa é crucial no funcionamento do centro cirúrgico, já que as definições da equipe implicarão em mudanças de agendamento, uso de salas e em toda a programação da agenda hospitalar, caso o procedimento precise ser cancelado. Assim, o time multidisciplinar verifica o mapa cirúrgico e analisa informações, esclarece dúvidas e toma decisões a partir do entendimento da necessidade daquele usuário. Mas será que esse tempo é suficiente? Em um processo ideal os profissionais seriam informados sobre desvios na jornada do paciente cirúrgico no momento em que esses erros acontecem, e não 48h ou 24h antes da cirurgia. Ou seja, o profissional precisa ser constantemente avisado dos desvios desde o dia do pedido da cirurgia, para que a reunião de bate-mapa seja apenas uma validação dos processos e não um momento de corrigir problemas que podem causar atrasos ou cancelamentos, por exemplo. Alinhando processos antes mesmo da reunião de bate-mapa, entendendo os fluxos, desvios e gargalos em tempo real faz com que a organização minimize a quantidade de problemas no pré-cirúrgico para, inclusive, conseguir aumentar o volume de cirurgias. Isso também impacta na redução de retrabalho, atrasos e na redução de taxas de cancelamento. Process Mining no auxílio ao cumprimento do mapa cirúrgico A tecnologia de Process Mining, nesse sentido, pode ser uma grande aliada no cumprimento do mapa cirúrgico dentro das organizações de saúde. Gerir horários, documentações e garantir uma rotina correta dos atendimentos pode ser complexo, já que muitos processos são avaliados manualmente. A inteligência de processos ajuda a organizar etapas importantes de cada momento do mapa cirúrgico, estabelecendo regras para que todo fluxo necessário seja seguido e cumprido, a fim de garantir a jornada do paciente cirúrgico da maneira mais correta possível. De forma prática e simplificada, o kanban disponível na solução de Process Mining da UpFlux auxilia no controle anterior ao bate-mapa, de forma proativa, analisando cirurgias daquele dia e dos dias seguintes, alertando os profissionais sobre impeditivos que podem causar a não realização desse procedimento. Com um entendimento facilitado, a plataforma mostra em verde os processos do mapa cirúrgico que estão de acordo com a rotina hospitalar, e em vermelho aqueles que quebram as regras e precisam de uma atenção maior da equipe assistencial. Isso pode acontecer em casos onde, por exemplo, a equipe estima uma quantidade de equipamentos, instrumentos e recursos para aquele procedimento e alguns dias antes (ou no mesmo dia!) ele ainda não está de acordo com o necessário. Ou ainda, se a sala adequada para fazer aquele procedimento estará ocupada com outra cirurgia, entre outros tantos desafios que as equipes enfrentam diariamente. A partir daí, a solução comunica o responsável por essa quebra no fluxo do mapa cirúrgico, permitindo a criação de soluções que resolvam esse problema a tempo de realizar o procedimento e garantir o cuidado ao paciente, bem como manter sua experiência positiva com a organização. O que se ganha com isso? Um processo descoordenado do bate-mapa e, consequentemente, a falta de entendimento sobre o mapa cirúrgico, implicam no uso de recursos humanos destinados a resolver problemas que poderiam ser facilmente solucionados com o auxílio de tecnologia. De maneira resumida, a gestão de processos operacionais, e as análises e correções feitas em tempo real, auxiliam na solução de problemas recorrentes na jornada cirúrgica. É muito comum dentro dos centros cirúrgicos encontram situações como: Outras situações comuns no planejamento cirúrgico, são: Isso tudo implica em situações que causam o baixo volume de cirurgias realizadas, atrasos nas cotações, insatisfação do paciente e do profissional, aumento dos custos da cirurgia, diminuição da capacidade instalada, aumento do tempo de permanência e redução do faturamento. Assim, a tecnologia de Process Mining chega nesse âmbito para simplificar processos e garantir que todos estejam na mesma página sobre as necessidades do paciente e as implicações de uma cirurgia naquele momento, entendendo ponto a ponto para que o mapa cirúrgico seja plenamente cumprido e permitindo que o melhor atendimento seja realizado. Ao final do dia, a organização neste âmbito resulta em: Veja o processo na prática Durante o Process Mining Day: Saúde em Foco falamos sobre como a organização do mapa cirúrgico auxilia as instituições a garantirem procedimentos muito mais seguros para os pacientes e produtivos e rentáveis para as organizações de saúde. Assista ao vídeo. Quer saber na prática como a solução de Process
Telessaúde: o que é e como ela impacta no futuro do mercado
A pandemia de covid-19 popularizou diferentes conceitos, sobretudo na medicina, e fez com que a tecnologia ganhasse um papel de destaque nos serviços de saúde. A necessidade de um acompanhamento à distância fez com que aplicativos, computadores, smartwatches e outras ferramentas se destacassem no mercado de saúde, a fim de promover um atendimento mais próximo e de qualidade na atenção à saúde do paciente. A telessaúde e a telemedicina possuem diferentes regulamentações e organizações para fazer com que esses programas funcionem de fato e melhorem as informações e a comunicação dos profissionais de saúde com os usuários do sistema. No entanto, alguns desses conceitos ainda não são claros a todos os profissionais. Por isso, hoje vamos explicar o que é telessaúde, suas principais características e como ela impacta no futuro desse mercado. Acompanhe! Por aqui, ele se chama Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes e conta com núcleos regionais espalhados por todo o país, em estados e municípios, permitindo a otimização do tempo em consultas e diagnósticos para reduzir custos de deslocamento e, principalmente, facilitar o acesso à saúde de pessoas que moram em locais remotos do Brasil. A telessaúde é uma área ainda em desenvolvimento e, por este motivo, se subdivide em outros segmentos para que se possa compreender sua totalidade e complexidade, tais como: Benefícios da telessaúde Basicamente, a telessaúde ajuda a democratizar o acesso à saúde no país, levando atendimento até mesmo às regiões mais remotas. Apenas com o uso de tecnologia e o acesso à internet, os atendimentos podem ser realizados fazendo com que milhares de pessoas tenham seus diagnósticos agilizados, tratamentos iniciados e um cuidado mais próximo e humanizado. De forma resumida, a telessaúde contribui para o bem-estar da população em geral, levando a competência dos profissionais de saúde a lugares onde dificilmente seria possível chegar, e cumpre o papel do SUS em sua integralidade, que visa atender a todos de forma irrestrita. Em 2020, com o avanço dos casos de Covid-19, o Governo Federal ampliou o alcance desse tipo de atendimento, permitindo o acompanhamento remoto, reduzindo a exposição aos riscos da doença. Assim, o TeleSUS pode atender mais de 1 milhão de pessoas somente nos primeiros meses de pandemia. Além disso, esse tipo de assistência ainda garante a agilidade na entrega de laudos; qualidade na entrega, já que conta com profissionais especializados para laudar; redução de custos de deslocamento; economia de tempo e acesso universal. Diferença entre telessaúde e telemedicina Os dois conceitos podem parecer semelhantes, mas a telemedicina e a telessaúde são diferentes iniciativas que consistem em um mesmo propósito: garantir o acesso e a qualidade na prestação de serviços de saúde baseados em inovações tecnológicas. O uso de tecnologias está cada vez mais em evidência, sobretudo para comunicação, e se tornou uma necessidade dentro de hospitais e clínicas. Como já falamos, esse programa consiste em uma série de suportes prestados ao paciente para que ele consiga remotamente o acesso aos serviços de saúde, baseando esse conceito na assistência e educação por questões geográficas e temporais. Já a telemedicina é um dos braços da telessaúde. A telemedicina é definida pelo Conselho Federal de Medicina como “O exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”. Ou seja, a telemedicina aproxima médicos e pacientes com finalidade diagnóstica, valorizando a comunicação entre ambos, melhorando a prática profissional e garantindo atendimentos e procedimentos como: consulta online, conversas com especialistas, interpretação de exames, cirurgias robóticas, acompanhamento, entre outros serviços. O futuro e a telessaúde Pode parecer usual dizer isso, mas ao que tudo indica a telessaúde e, consequentemente, a telemedicina, são o futuro desse mercado. Os últimos anos nos mostraram que é possível prestar um atendimento de qualidade e que valorize a experiência do paciente, mesmo que remotamente. Os serviços prestados de forma remota já são uma realidade em diversos segmentos, e na saúde não será diferente. As vantagens no compartilhamento de informações e, principalmente, a diminuição do uso de recursos humanos e financeiros, farão com que esses serviços continuem crescendo nos próximos anos. Falamos sobre temas relacionados à utilização de tecnologias na saúde durante o Process Mining Day: Saúde em Foco. Para acessar o material completo e entender melhor como a inovação tecnológica tem transformado o cuidado ao paciente, basta clicar aqui. De maneira resumida, o futuro espera dos profissionais que trabalham no ramo de saúde que se adequem a esse novo modelo de atuação. Investir em soluções digitais deixou de ser uma vantagem que poucos podem ter e se tornou uma necessidade nos mais variados setores. A verdade, nesse caso, é uma só: quem não seguir esse fluxo, pode perder sua estabilidade no cenário e deixar lacunas que prejudicam o atendimento e, consequentemente, a experiência dos pacientes.
Por que Process Mining pode ser determinante para um melhor acompanhamento oncológico?
O tratamento oncológico é um período sensível para o paciente e que deve ser entendido com muita empatia e responsabilidade por parte da equipe assistencial. Por esse motivo, um acompanhamento oncológico mais próximo e minucioso faz toda a diferença na segurança e experiência do paciente. Durante esse período o paciente pode apresentar toxicidades, não responder ao tratamento ou ocorrer algum outro tipo de evento adverso que venha a impactar negativamente em seu tratamento. Assim, fazer um acompanhamento oncológico eficiente aumenta suas chances de cura. Para além disso, o acompanhamento oncológico é também uma forma de vigilância, analisando se o paciente corre riscos de desenvolver um novo câncer, ter reincidência, ou se precisa de algum tipo de atenção periódica após o fim do seu tratamento. Mas de que maneira as equipes podem aprimorar esse acompanhamento oncológico sem dedicar um esforço sobrenatural na jornada de trabalho? A resposta está na tecnologia de mineração de processos. Nas próximas linhas vamos explicar a você como Process Mining auxilia na melhoria de resultados, redução de tempo até o tratamento e otimização da jornada do paciente com a digitalização do acompanhamento oncológico. Siga sua leitura! Como digitalizar o acompanhamento oncológico? A transformação digital trouxe avanços para diversos setores e para a oncologia não foi diferente. As novas tecnologias conectadas à ciência impactam diretamente os processos do setor de saúde para que novas formas de tratamento cheguem ao conhecimento dos profissionais e revolucionem o cuidado ao paciente. Nesse sentido, adotar a tecnologia no acompanhamento oncológico se torna necessário como uma forma de evoluir com os avanços da ciência e permitir que soluções e ferramentas façam operações que muitas vezes são repetitivas e pouco assertivas quando feitas manualmente por pessoas. A tecnologia de Process Mining surge no contexto do acompanhamento oncológico como uma alternativa para o entendimento completo da jornada do paciente, permitindo que as equipes assistenciais tenham um olhar mais aprofundado e estratégico sobre todo o processo de tratamento, desde a requisição do diagnóstico, até o momento da alta e posteriormente, em algum acompanhamento necessário ao fim do tratamento. Isso tira do profissional a responsabilidade de cuidar de situações que não trazem benefícios efetivos e concretos ao seu trabalho do dia a dia. Assim, a tecnologia de Process Mining se estabelece em três pilares para auxiliar na otimização dessa rotina: descoberta, análise de conformidade e otimização. De forma prática, durante o acompanhamento oncológico, isso significa identificar problemas reais nos processos e otimizá-los em tempo real. No entanto, para que essa digitalização do acompanhamento oncológico aconteça de fato, primeiramente os hospitais e centros oncológicos precisam de tecnologias como ERPs ou Prontuários Eletrônicos para que a plataforma de Process Mining possa extrair essas informações e fazer um mapeamento dos processos para identificar onde estão os gargalos, desvios e inconformidades no tratamento ao paciente. A criação de triggers no acompanhamento oncológico Os gatilhos são uma maneira muito válida para as instituições de saúde entenderem os eventos adversos e problemas que podem acontecer na jornada do paciente. A solução de Process Mining, nesse sentido, auxilia hospitais e centros oncológicos a estabelecerem triggers com alertas para que as equipes saibam quando algo não está em conformidade durante o acompanhamento. Identificar e medir eventos adversos é essencial para a segurança e integridade do paciente. Metodologias como o Global Trigger Tool do Institute for Healthcare Improvement (IHI) são essenciais nesse sentido, auxiliando as equipes no entendimento do que pode ser um alerta grave de que a saúde do paciente não está indo bem. Dentro da plataforma de Process Mining da UpFlux é possível criar alertas para que a equipe seja avisada sempre que um processo não está em conformidade, inclusive com gatilhos que seguem a metodologia do Global Trigger Tool e outras. Dessa meneira, após os dados extraídos dos sistemas de gestão serem mapeados pela solução de Process Mining, e os gatilhos estabelecidos, é possível fazer o acompanhamento da jornada do paciente de forma muito clara dentro do kanban da plataforma, dando ao time assistencial uma visão em tempo real da jornada, entendendo os fluxos que estão em conformidade com as diretrizes ou não. Com uma segmentação simples e direta, o profissional visualiza em verde casos que estão em conformidade com as diretrizes clínicas e em vermelho casos que sofreram algum desvio, destinando sua atenção aos pacientes que requerem sua dedicação, resolvendo problemas e sem perder tempo com análises que não precisam do seu olhar naquele momento. Triggers como apoio no acompanhamento oncológico Estabelecer triggers dentro da plataforma de Process Mining para visualizar a jornada do paciente já é de muito valor para as instituições de saúde. No entanto, essa solução pode trazer muito mais benefícios às organizações por meio do seu uso. É muito comum encontrarmos em hospitais e centros oncológicos falhas que impactam em toda a jornada do paciente, sua experiência e também em um uso indevido de recursos da organização: De forma prática, a ferramenta da UpFlux auxilia as organizações a entenderem, em todos esses processos, pontos de atrito onde podem estar as falhas que impactam diretamente no aumento em tempos, na utilização inadequada de recursos e também em etapas da jornada que fazem com que a taxa de conversão de pacientes seja reduzida. Se procura um superclone Replica Rolex, o Super Clone Rolex é o local certo! A maior coleção de relógios Rolex falsos online! Em uma doença tão severa como um câncer, ajudar o usuário a diminuir os impactos e estar sempre atento é um ponto muito positivo e importante no acompanhamento oncológico. Isso gera resultados importantes para instituição como: Assista o depoimento do Dr. Victor Gadelha, Head de Inovação Médica dos Hospitais da DASA, durante o Process Mining Day: Saúde em Foco, falando sobre um caso de uso de Process Mining no controle do tempo do diagnóstico ao início de um tratamento oncológico e a importância dessa ferramenta para entregar otimizações essenciais nesse processo de cuidado. De forma resumida, a solução de Process Mining pode ser aplicada aos mais variados processos dentro de uma instituição de saúde, impactando
5 perguntas e respostas sobre gestão de medicamentos hospitalares
A farmácia hospitalar é um dos setores mais importantes das instituições de saúde e seu funcionamento é fundamental para o bom resultado do tratamento ao paciente. A farmácia é a área onde acontece a gestão de medicamentos hospitalares, sendo o espaço responsável por promover o cuidado farmacêutico e manter o controle sobre as medicações. Dessa maneira, a farmácia hospitalar tem o objetivo de fazer com que esses recursos sejam utilizados de forma adequada. No entanto, fazer a gestão de medicamentos hospitalares de forma sustentável é um grande desafio para as instituições de saúde. Isso acontece principalmente porque a maioria dos hospitais não tem um controle automatizado da jornada do paciente, visualizando seus consumos, e nem um controle do estoque baseado nisso. Nesse texto vamos falar sobre como a gestão de medicamentos hospitalares e a administração da farmácia podem ser mais positivas, evitando desperdícios, gerando melhores processos e proporcionando um melhor faturamento. Para isso, respondemos cinco perguntas sobre o tema. Continue a leitura! Como fazer a gestão de medicamentos hospitalares? Para que a gestão de medicamentos hospitalares seja realmente eficiente é preciso ter processos muito bem definidos e uma equipe muito bem treinada. Manter um controle rígido sobre esses insumos reflete diretamente no rendimento da instituição, impactando em diversos setores. Primeiramente, para que esse trabalho seja eficaz, mapear processos e entender profundamente a disponibilidade e uso de recursos é indispensável. Ou seja, primeiro é preciso se preocupar com o controle do estoque e com o consumo do paciente durante a sua jornada. Dessa maneira é possível ter mais clareza sobre as operações da farmácia hospitalar. Com a automação de processos, a instituição consegue mapear produtos, custos e tempo de entrega dos fornecedores, além de controlar o uso e suas variabilidades por parte dos pacientes de maneira aprofundada. Como evitar desperdícios e falta de medicação na farmácia hospitalar? Adotar processos manuais para gerir uma farmácia é impossível na gestão de medicamentos hospitalares. E isso não quer dizer apenas controlar estoque. Visualizar a jornada do paciente e entender todo uso de medicamento durante esse processo fornecerá as informações necessárias sobre os consumos durante a internação, para que o time faça um planejamento adequado dos pedidos e nada falte ao paciente. Ao analisar a jornada do paciente ponta a ponta de forma automatizada, a equipe assistencial consegue mensurar o uso de medicamentos e avaliar o consumo, entendendo de forma clara quando paciente precisará de uma nova dose, ou quando essa medicação pode ser cessada. Por meio de um Prontuário Eletrônico (PEP), o time também pode controlar substâncias com mais ou menos uso, aumentando ou não o número de pedidos do produto. Esse controle eletrônico também consegue mapear as doenças que aparecem com maior frequência e requerem um medicamento específico em grandes quantidades. Esse tipo de entendimento garante que o hospital compre o estoque necessário para aquele período de uso, reduzindo o desperdício ou o vencimento de medicamentos no estoque e melhorando a gestão de medicamentos hospitalares. Além disso, montar um planejamento estratégico baseado em custos e consumos da farmácia hospitalar ajudará a entender o fluxo da mesma, dando mais clareza sobre os processos da instituição. Isso gera maior controle sobre as demandas, evitando a falta de medicação na farmácia e esse planejamento também irá auxiliar na redução de custos e em possíveis negociações com fornecedores. Como controlar estoque, vencimento e rastreabilidade dos medicamentos hospitalares? Controlar o vencimento e estoques é básico e extremamente necessário na gestão de medicamentos hospitalares. Em centros oncológicos, por exemplo, que se faz uso de medicações fracionadas, também é preciso manter um controle. Isso aumenta o aproveitamento, evita desperdícios e reduz custos. Para isso, garantir a rastreabilidade dos medicamentos é uma ação que toda farmácia deve fazer. Essa rastreabilidade ajuda a prevenir a falta de algum medicamento, caso ele não tenha sido solicitado ao setor de compras. Ela também é essencial durante a jornada do paciente. Imagine só se a Anvisa suspendesse o uso de um determinado lote de medicamento por ele estar causando um problema específico em pacientes. Como o profissional irá saber qual paciente tomou aquele lote de medicamento? Como será possível retirar os lotes de uso se não há rastreabilidade no processo? Esse controle bem-organizado determina o dia, hora e quantidade utilizada para garantir também a segurança do paciente. Além disso, a rastreabilidade também reduz diretamente o desperdício. Rastreando esses medicamentos a gestão tem maior controle sobre as datas de vencimento de cada item. Em boa parte dos casos esse rastreamento é feito de forma manual, ocasionando erros e ineficiências, fazendo com os medicamentos sejam descartados ou desperdiçados e, consequentemente, tornando a gestão de medicamentos hospitalares ineficiente. Como reduzir custos da farmácia hospitalar? Garantir que o medicamento certo, na quantidade certa, chegue ao paciente certo é uma das principais formas de reduzir os custos da farmácia de um hospital e a variabilidade entre atendimentos. Isso porque, como falamos anteriormente, a gestão de medicamentos hospitalares se torna complexa quando feita de forma manual, o que gera erros que fazem com que muitos recursos sejam descartados e desperdiçados durante o tratamento. Rastrear medicamentos, fazendo um controle adequado e monitorando seu uso durante a jornada do paciente na instituição tende a ser a melhor ação para a redução de custos. Ou seja, todo esse controle permite que a compra seja feita de forma antecipada, evitando que haja faltas no estoque, o que pode prejudicar o enfermo e ainda causar uma péssima experiência do paciente. Um programa que pode auxiliar também na redução na gestão de medicamentos hospitalares é o Antimicrobial Stewardship (AMS). Esse programa busca o controle do uso de antimicrobianos, para que eles sejam prescritos de maneira adequada, garantindo a segurança do paciente. O uso descontrolado inadequado desses medicamentos causa milhares de mortes todos os anos, segundo a OMS. Um dos desafios da gestão hospitalar é controlar de forma automática esse processo, sistematizando seu uso em busca do combate à resistência microbiana e maior resultado no tratamento do paciente. A redução de custos não é a maior finalidade desse
Guia para garantir qualidade em cuidados paliativos em oncologia
Os cuidados paliativos em oncologia se focam em como garantir a qualidade do tratamento ao paciente, e não exatamente no tempo de duração da sua vida. Assim, oferecer uma assistência humanizada, compreensiva e que promova uma sensação de segurança e conforto ao paciente nas fases finais da sua doença faz com que ele possa viver da melhor maneira possível com seu problema. De forma resumida, os cuidados paliativos em oncologia focam no bem-estar do paciente e não na doença. O pensamento paliativista aceita a morte, mas não faz dela uma maneira de desistir da vida, e sim uma forma de o paciente aproveitar da melhor maneira seus últimos dias. Nesse processo, a qualidade da assistência, a presença da família e outros pontos são cruciais para que o paciente tenha o melhor tratamento garantido. Mas como é possível oferecer qualidade em cuidados paliativos em oncologia? O que é considerado qualidade nesse cenário? Nesse texto vamos abordar esses tópicos e entender como a tecnologia pode transformar 一 para melhor 一 a jornada do paciente oncológico no estágio final do seu tratamento. O que é qualidade em cuidados paliativos em oncologia? Os avanços da ciência e da tecnologia aplicada à saúde permitiram a disseminação de conhecimentos a respeito do tratamento e diagnóstico dos pacientes. A forma de cuidar foi evoluindo ao longo dos anos, permitindo que os profissionais adotassem técnicas e processos para garantir um atendimento muito mais humanizado, simplificado dentro das suas complexidades e, claro, eficiente. Para que a segurança do paciente seja garantida e a qualidade do cuidado seja estabelecido, o relatório “Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st Century”, traduzido livremente para “Cruzando o abismo da qualidade: um novo sistema de saúde para o Século 21”, do Institute of Medicine dos Estados Unidos, estabeleceu algumas metas para nortear a assistência nas instituições de saúde. Não só para garantir os cuidados paliativos em oncologia, mas em todos os atendimentos prestados, a partir dessas metas pode-se dizer que a assistência, de fato, tem qualidade. São elas: Além das premissas básicas que citamos acima, para manter a qualidade nos cuidados paliativos em oncologia é preciso de recursos muito mais subjetivos: a presença da família durante o tratamento, o conforto de estar em casa na medida do possível, o cuidado espiritual, entre outros pontos que falaremos no próximo tópico. Desafios da assistência em cuidados paliativos em oncologia Pensar no tratamento de pessoas fora da possibilidade de cura, por si só, já é um desafio muito grande. Esse desafio se torna ainda maior quando o cuidado inclui aspectos psicossociais, tanto relacionado ao paciente e sua família, quanto ao profissional que presta a assistência. No entanto, outros pontos podem prejudicar essa jornada de atendimento do paciente paliativo: problemas de comunicação com o paciente, a escolha de um cuidador entre os familiares, apego aos pacientes, falta de tempo da família ou de profissionais qualificados, etc. Como falamos, o tratamento em pacientes paliativos engloba diversas questões mais subjetivas e sensíveis. O trabalho do time assistencial nos cuidados paliativos em oncologia são diversos e, por esse motivo, outros desafios podem surgir ao longo do tratamento. O suporte oferecido nesse sentido pode ter vários objetivos e particularidades: A garantia da qualidade nos cuidados paliativos em oncologia Para garantir a qualidade do atendimento prestado ao paciente é preciso ter uma equipe muito bem treinada, profissionais proativos e empáticos e uma estrutura confortável que proporcione bem-estar ao paciente. Além disso, a tecnologia, nesse sentido, pode ser a grande aliada dos profissionais durante a jornada de cuidados paliativos em oncologia no seu dia a dia de trabalho. Para avaliar a qualidade da assistência e evitar desperdícios, entre outros pontos, o uso de tecnologia facilita a percepção dos profissionais sobre o que vai bem e o que vai mal durante o atendimento prestado, entendendo algumas das necessidades básicas do paciente de maneira simplificada. A plataforma de Process Mining, por exemplo, faz um mapeamento dos processos que englobam esse tipo de cuidado para que a equipe entenda os fluxos que constroem seu dia a dia de trabalho. Além disso, a solução permite a visualização de não-conformidades com o tratamento, desvios e desperdícios de recursos, a partir de regras criadas. Dessa maneira é possível controlar os protocolos e linhas de cuidado estabelecidas para saber se tudo está seguindo conforme o planejado. Por meio de um kanban a equipe visualiza de forma transparente e em tempo real o que está acontecendo na instituição. Combinado a isso, de maneira prática, o profissional consegue avaliar o custo-efetividade dos cuidados paliativos em oncologia, monitorando os tempos de cuidado para entender a qualidade da assistência prestada. Assim, visualizando todos os processos que fazem parte desse tipo de cuidado, os centros oncológicos conseguem reduzir custos assistenciais, promover o melhor cuidado ao paciente e permitir que os profissionais otimizem seu tempo de trabalho. Com a automação dos processos a equipe assistencial pode dedicar-se a funções que realmente são necessárias e não reduzir sua produtividade com atividades repetitivas. Quer entender como é possível garantir a qualidade do cuidado paliativo em oncologia com o auxílio de tecnologia? Fale com um especialista da UpFlux.
Como otimizar o planejamento de alta hospitalar?
Garantir uma passagem eficiente do paciente pela instituição hospitalar, assegurando o melhor tratamento e uma saída segura, é um dos principais objetivos dos profissionais que atuam na saúde. Dessa maneira, o planejamento de alta hospitalar se torna um pilar muito importante para que a segurança do paciente seja resguardada. Entender todo o processo, desde a identificação das necessidades durante a jornada do paciente, até as orientações e necessidades após o tempo de permanência hospitalar, são essenciais para um bom planejamento de alta. Assim, é possível que o profissional entenda todos os aspectos do tratamento do paciente, determinando parâmetros e diretrizes para que o cuidado seja o melhor possível. Neste artigo vamos falar sobre como é possível otimizar o planejamento de alta hospitalar de forma inteligente com uso de tecnologia, oferecendo um cuidado integral e eficiente aos pacientes durante todas as etapas da sua jornada nas instituições de saúde. Continue a leitura! Por que fazer um planejamento de altas? Durante a hospitalização e no período pós-alta, o cuidado integral depende de uma ferramenta extremamente importante: o planejamento de alta. Esse planejamento trata da transição do paciente para o domicílio, o que exige a atenção de uma equipe multidisciplinar durante toda a jornada do paciente, que irá repassar a qualidade dos cuidados mantidos no âmbito domiciliar, evitando novas internações. Nesse sentido, a equipe assistencial é a responsável pela coordenação do processo de transição entre o hospital e o domicílio, avaliando as possibilidades do paciente e as condições da família em auxiliar o cuidado. O planejamento, assim, consiste na identificação das necessidades do usuário e na orientação aos envolvidos no cuidado, com o objetivo de garantir a melhor assistência. No entanto, as orientações da alta hospitalar geralmente são feitas de forma manual, mecânica e pouco clara. Isso, em boa parte dos casos, pode dificultar a compreensão do usuário do sistema ou familiares sobre o tratamento, aumentando a ocorrência de erros, o que pode causar uma péssima experiência do paciente. De acordo com a literatura médica, o planejamento de alta hospitalar deve começar no momento em que o paciente entra dentro da instituição, avaliando seu caso durante a internação. Isso significa que o planejamento de alta deve ser pautado por uma coleta de dados e informações sobre o paciente durante toda a sua jornada dentro do hospital. Isso inclui limitações ou outros problemas e recomendações que foram observadas durante o tratamento, e não só explicações básicas sobre o seu quadro. Esse é um processo crucial para que o paciente siga com um tratamento eficaz também após a alta, já que um planejamento de alta feito de forma ineficiente, não pautado por orientações precisas, pode ser um fator agravante no quadro do paciente, bem como influenciar em novas hospitalizações. Esse tipo de conduta também reduz o tempo de permanência hospitalar e, além disso, quando bem executado, ajuda na redução de custos e atua na otimização do faturamento hospitalar. Desafios no planejamento de alta hospitalar O atraso na alta hospitalar dos pacientes está diretamente ligado a fatores relacionados a violações em processos. A permanência hospitalar acima do tempo estipulado é uma das razões que mais impacta diretamente no planejamento de alta. Isso porque, principalmente, o aumento desse período de internação leva a questões como a ausência do convívio familiar, a exposição a riscos de infecção hospitalar, perda do condicionamento físico, trombose, quedas, entre outras questões. A média de permanência hospitalar impacta diretamente na taxa de ocupação de leitos e gera longas esperas por internação, o que também é um ponto agravante no planejamento de alta. Nesse sentido, para que os profissionais consigam planejar de forma eficiente o processo de desospitalização dos pacientes, obter dados e informações para entender onde estão os erros, que mantém o paciente por um longo período dentro das instituições, é o principal ponto a ser atingido. Um estudo feito na UFMG destaca exatamente esse ponto como um ponto crucial. De forma resumida, para que essa média seja reduzida, o principal desafio enfrentado pelos profissionais de saúde tem sido entender os motivos de variabilidades, reabordagens cirúrgicas não programadas, troca ou aumento do uso de recursos e medicamentos. Ou seja, compreender a causa raiz dos problemas da jornada do paciente. Assim, desvendar cada caso, utilizando dados a seu favor, se faz extremamente necessário na execução de um planejamento de altas hospitalares eficaz. Como assegurar um planejamento eficaz Para assegurar que o planejamento de alta será realmente eficiente, contar com a ajuda de um roteiro de atividades e avaliações é essencial. De modo geral, as equipes assistenciais trabalham dessa forma, criando regras para que o processo esteja de acordo, estabelecendo parâmetros para entender todas as etapas da trajetória do paciente dentro da instituição até o seu momento de saída e desospitalização. No entanto, para que esse roteiro seja seguido na prática, evitando riscos de erros e desvios, contar com soluções em tecnologia se faz extremamente necessário, independentemente dos tipos de alta hospitalar. Os processos manuais, se feitos incorretamente, podem acarretar erros básicos que causam grandes problemas à saúde e à vida do paciente. Nesse sentido, visualizar a jornada do paciente, desde o momento em que ele entra na instituição, com todas as etapas percorridas, descrição de problemas enfrentados, especificações sobre medicação ou outros dados importantes, é indispensável. Apenas avaliando o caso ponta a ponta o profissional poderá determinar o melhor tratamento após a saída do paciente do ambiente hospitalar. Dessa maneira, entendendo esse roteiro sistematizado de forma automática, estabelecendo diretrizes e regras, é possível construir um instrumento que orienta as ações de cuidado ao paciente, auxiliando os profissionais no entendimento de problemas que podem passar despercebidos, proporcionando maior planejamento e aumentando as ações para melhoria de resultados. Abaixo vamos explicar como a mineração de processos pode atuar na otimização desses fluxos hospitalares e impactar diretamente no planejamento de alta. A tecnologia de Process Mining no auxílio ao planejamento de alta Como falamos, a maioria das instituições baseia seu planejamento de alta hospitalar em um roteiro de ações sistematizadas. No entanto, essas ações 一 que englobam coleta de dados ou histórico do paciente,
Lei dos 60 dias: o que é e como se adequar?
A adequação a Lei dos 60 dias ainda é um desafio para muitas instituições. É o caso da sua? No passado, ter um diagnóstico de câncer significava praticamente uma sentença de morte. Com os avanços da ciência, tecnologia e medicina, novos conhecimentos e evidências contribuíram para que essa condição ganhasse diversas formas de tratamento e proporcionasse esperança aos pacientes diagnosticados. Entre pesquisas, testes e validações, entendeu-se que o diagnóstico precoce resultaria em um tratamento muito mais efetivo, e que esse, talvez, seja um dos pontos mais importantes da jornada oncológica. A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser as estratégias mais eficazes de combate à doença, aliados às possibilidades de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias, etc. E para que esse tratamento em período adequado seja viável, a lei brasileira estabelece parâmetros para o tempo de diagnóstico e início de tratamento. Por esse motivo surgiram a lei dos 30 dias, para diagnósticos, e a lei dos 60 dias, para o início do tratamento. No entanto, a média brasileira para este último ponto é de 81 dias. Dessa maneira, como as instituições podem melhorar esse panorama? Nesse texto vamos explicar o que são esses períodos e como você pode se adequar para não deixar esses prazos extrapolarem e prejudicarem a assistência ao paciente e sua gestão. Continue a leitura! Em muitos casos, o diagnóstico é feito por exames de imagem. Essas possibilidades e particularidades não estão previstas em lei, sendo o diagnóstico uma interpretação científica feita pelo médico, apontando a existência da doença. Assim, da mesma maneira, ao registar o laudo de diagnóstico, inicia-se a contagem do prazo para o cumprimento da Lei dos 60 dias. Desse modo, o paciente inicia seu primeiro tratamento “com a realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso”, conforme o texto que dispõe sobre a lei dos 60 dias. Antes disso, no entanto, quando chega à unidade de saúde com a suspeita do câncer e a necessidade da realização dos exames para diagnóstico, o paciente precisa estar ciente da sua situação em até 30 dias, conforme falaremos no tópico a seguir. O câncer é uma doença de rápida evolução. Os riscos que o paciente corre e os custos do tratamento se tornam muito maiores quando os casos chegam ao estágio avançado. O objetivo da lei dos 30 dias, nesse caso, é favorecer um diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura do paciente e reduz os impactos negativos à gestão hospitalar: menor risco de judicialização, agilidade no tratamento e redução de custos com tratamentos que poderiam ser evitados. Principais desafios para se adequar à Lei dos 60 Dias Como falamos, avaliar o tempo dos tratamentos oncológicos faz toda a diferença na cura dos pacientes. Em alguns tipos de câncer, por exemplo, um diagnóstico precoce pode representar um aumento de 95% de chances de cura. Com o passar do tempo e o avanço da doença, essas chances vão diminuindo. Nesse cenário, é necessário avaliar não só os períodos dentro de diagnóstico, conforme a lei dos 30 dias, e do início do tratamento, conforme a lei dos 60 dias, mas também os intervalos durante a jornada do paciente oncológico. É de extrema importância monitorar o tempo por tipo de acompanhamento oncológico, pois existem muitos casos de pacientes que seguem tratamentos adjuvantes, passam pelo período do procedimento cirúrgico, cicatrização e aguardam condições estáveis antes de iniciar tratamento quimioterápico. Esse tempo de recuperação impacta diretamente na métrica de tempo até o início do tratamento radioterápico ou quimioterápico. Nesse contexto, existem desafios que precisam ser superados pela equipe assistencial para o controle do tempo: tempo de autorização para cirurgia, espera para exames, casos com início de tratamento acima do número de dias permitido por questões do próprio profissional médico, convênio, ou tipo de tratamento. Entenda como esses atrasos implicam no quadro do paciente e na gestão hospitalar, de acordo com o próximo tópico. Por que é importante gerir o tempo da oncologia? Gerir de forma inadequada o tempo em oncologia faz com que a gestão não consiga cumprir a lei dos 60 dias, para aumentar a chance de cura do paciente e permitir que ele saia da instituição com a melhor experiência possível para seguir sua vida. Isso, por si só, já é um grande desafio. Uma má gestão do tempo em oncologia gera implicações que causam danos à instituição e ao paciente, como por exemplo, os tempos elevados de espera da confirmação do diagnóstico até o tratamento que implicam em piora no prognóstico e possível desativação de pacientes. Imagine alguém com um exame alterado, em um quadro possivelmente grave, que não consegue uma consulta rápida com médico responsável para poder iniciar seu tratamento o quanto antes. Esse tipo de situação é comum em muitas organizações e implica em desativação dos pacientes. É importante ressaltar que esses atrasos diminuem as chances de cura e recuperação de uma vida. Outros desafios associados à jornada do paciente como o desconhecimento da variabilidade do uso de recurso de cada usuário, o que gera desperdício de recurso, tempo e dinheiro. Além disso, uma jornada complexa e fragmentada, sem um monitoramento constante e fluido, implica em baixa captação dos pacientes e má adesão ao tratamento, resultando, mais uma vez, na desativação do usuário. Nesse cenário, muitos outros problemas podem surgir, como o desconhecimento do tempo de autorização do convênio, aumentando o tempo que ultrapassa a lei dos 60 dias; a toxicidade cumulativa ou não adesão à duração de cada protocolo de tratamento, interrompendo o tratamento por baixa performance; a má assistência multiprofissional; ou a desatenção nas correções de dosagem de quimioterapia, entre outros pontos. A tecnologia pode ser uma grande aliada dos hospitais e centros oncológicos na gestão do tempo em oncologia para cumprir os requisitos da lei dos 60 dias. Para garantir maior segurança aos processos dos pacientes, conheça a solução da UpFlux e veja como melhorar processos para garantir o tratamento mais adequado em um momento tão delicado do paciente.
Novos desafios do cuidado ao paciente oncológico
A atenção no cuidado ao paciente oncológico exigiu que a especialidade médica se desenvolvesse nos últimos anos e ao que parece, estamos somente nos primeiros passos de uma longa jornada tecnológica sem precedentes. Há apenas duas décadas os tratamentos baseavam-se quase exclusivamente no trinômio cirurgia, radioterapia e quimioterapia. É impressionante a quantidade de novas terapias que surgem a cada dia. Além do desenvolvimento de novas estratégias de rastreamento precoce, predição de risco e técnicas de diagnostico não invasivos, o avanço no entendimento do comportamento biológico dos tumores permitiu a incorporação de novas armas ao arsenal oncológico e o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais personalizados. Hoje dispomos de radiocirurgias, imunoterapia, terapias alvo-molecular, transplantes e terapias gênicas. O time multiprofissional também cresceu e diversificou-se. Hoje enfermeiros, oncologistas, radioterapeutas, fisiatras, fisioterapeutas, geneticistas, biomédicos, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, administradores, advogados, epidemiologistas e engenheiros de materiais participam da jornada do cuidado, cada qual contribuindo à sua maneira. O mercado de saúde oncológico contemporâneo também se modernizou e caracteriza-se pela complexidade, dinamismo, tecnologia, regulamentação, competitividade crescente e exigência de profissionais de alta qualificação técnica (Hard Skills). Por outro lado, todo este desenvolvimento tecnológico só entrega resultados eficazes quando representa um diferencial ao usuário. Não podemos jamais esquecer que o paciente é o centro da atenção e que todos estes processos devem ser construídos tomando-se por base as suas necessidades. Não basta apenas excelência técnica, o cuidado oncológico de excelência também exige profissionais capacitados em humanização, empatia, comunicação e compromisso com o paciente (Soft Skills). A excelência em experiência é um diferencial tão ou mais importante que a excelência técnica. O paciente não consegue avaliar aspectos técnicos do cuidado, mas está bastante atento à qualquer detalhe sutil que revele a preocupação genuína das pessoas e da instituição de saúde. Desta forma, não há por que treinar e desenvolver habilidades de soft skills nos times de colaboradores e por outro lado afastá-las de quem mais às necessita. Faz todo sentido que serviços de oncologia adotem a filosofia “pessoas olhando para pessoas”, liberando-as de tarefas burocráticas que possam ser delegadas à automatização. Mas como permitir que os times consigam dar mais atenção a cada paciente? Neste contexto a ferramenta de Process Mining da UpFlux reduz a carga de trabalho de gestão ao mesmo tempo que permite transparência e assertividade na condução dos processos em oncologia. Ela mapeia integralmente a jornada de cuidado, individualizando-a e desfragmentando-a conforme a estratégia de cada instituição de saúde. Esta abordagem gerencial personalizada é fundamental ao gerenciamento direcionado por métricas de qualidade, de desfecho, financeiras e de meritocracia. Por fim, as instituições cresceram, os tratamentos modernizaram-se e mais e mais profissionais estão participando do cuidado. Entretanto, mais do que nunca o paciente precisa ser visto na sua singularidade e humanidade em meio à tantas complexidades. A UpFlux quer ser parceira neste cuidado. Contem conosco. Por Dr. Hugo NoraMédico especialista em Oncologia Clínica e Cuidados Paliativos Infográfico: Como garantir a segurança do paciente com uso de dados e tecnologia Entenda como a transformação digital está colaborando para melhorar a qualidade do cuidado, identificando oportunidades para mitigar riscos
Global Trigger Tool e o controle de eventos adversos na saúde
Identificar e medir eventos adversos é uma ação essencial na manutenção da segurança do paciente, para que os problemas sejam entendidos e combatidos, a fim de promover um cuidado mais adequado ao usuário do sistema de saúde. O Global Trigger Tool do Institute for Healthcare Improvement (IHI) é uma importante ferramenta que ajuda a acelerar a mudança no atendimento ao paciente para transformar ideias em ações. Em um estudo realizado sobre o assunto, o IHI Global Trigger Tool encontrou, no mínimo, dez vezes mais eventos adversos graves confirmados do que outros métodos utilizados na pesquisa. No estudo foi possível entender que em um terço das internações hospitalares ocorreram eventos adversos e que alguns processos ineficientes podem gerar conclusões enganosas para a melhoria da segurança do paciente. Nesse artigo vamos explicar como o Global Trigger Tool ajuda a compreender e reduzir os eventos adversos em instituições de saúde e como a sua aplicação juntamente à tecnologia de Process Mining colabora ativamente para que os hospitais tenham um cuidado ao paciente muito mais eficiente e seguro. O uso de gatilhos para notificação de eventos adversos mede o nível geral de danos em instituições de saúde. Essa ferramenta visa a compreensão dos profissionais sobre possíveis pistas para entender e identificar ofensores à saúde do paciente. Essa ferramenta inclui uma lista de gatilhos de eventos adversos conhecidos, bem como instruções para selecionar registros, informações de treinamento, referências e perguntas. A ferramenta ainda oferece instruções e formulários para coletar os dados necessários para rastrear três medidas: O IHI Global Trigger é uma metodologia que serve como guia para a equipe assistencial tenha indícios sobre o que pode estar acontecendo com o paciente, no entanto é necessária a utilização de uma tecnologia automatizada para fazer a gestão e notificação de eventos adversos de forma ágil e eficiente. Nos próximos tópicos falaremos sobre como Process Mining atua nesse papel. Por que adotar Global Trigger Tool para controle de eventos adversos? O trabalho dos profissionais de saúde para detectar eventos adversos têm se concentrado em relatórios voluntários e rastreamento de erros. No entanto, segundo o manual do Global Trigger Tool, pesquisadores de saúde pública chegaram à conclusão de que apenas 10 a 20% dos erros são relatados e, desses, 90 a 95% não causam danos aos pacientes. Assim, é importante que os hospitais identifiquem de forma eficaz os danos causados aos pacientes, entendendo a gravidade de cada caso e realizando mudanças em seus processos para que o cuidado ao paciente seja aprimorado, evitando erros. Dessa maneira, rastrear os eventos adversos de acordo com a ferramenta do Global Trigger se torna uma maneira fácil de entender onde acontecem os erros por meio de uma retrospectiva dos registros dos pacientes para entender quais pistas indicavam que algo não estaria de acordo com o padrão estabelecido. Process Mining como Global Trigger Tool Os gatilhos estabelecidos pelo Global Trigger Tool servem de alerta para que a equipe assistencial entenda que o paciente não está em uma situação em conformidade, o que afeta sua segurança e integridade. A tecnologia de Process Mining surge nesse sentido para garantir maior agilidade no entendimento dessas situações, permitindo que a equipe assistencial atue com rapidez para solucionar os problemas do paciente. Aliado à tecnologia, esses gatilhos pré-estabelecidos se tornam essenciais nesse cenário, levando maior agilidade à equipe assistencial, que recebe o alerta e consegue observar e atender os casos em tempo real, reduzindo o risco que o paciente corre, já que sua situação será resolvida com agilidade. A metodologia IHI Global Trigger contém seis módulos ou agrupamentos de gatilhos. São eles: cuidados, medicações, cirúrgico, tratamento intensivo, perinatal e emergência. Em uma plataforma tecnológica cada gatilho contido nesses módulos é entendido como uma regra de indício sobre algo que não está em conformidade. Por exemplo, vamos supor que um paciente necessite de uma transfusão de sangue ou hemoderivados. Mas, de acordo com o problema que ele enfrentava, esse procedimento não está dentro do estimado. Ou seja, nesse ou em outros casos similares a necessidade de uma transfusão deve ser investigada em sua origem. A plataforma de Process Mining faz exatamente isso: além de enviar alertas sobre os gatilhos, mostrando o que não está de acordo, a plataforma ainda descobre a causa raiz do problema em questão. Dentro da solução de Process Mining da UpFlux é possível estabelecer as regras de acordo com o Global Trigger Tool para determinar quais são os possíveis ofensores à segurança do paciente. Com uma implementação simples e rápida, a solução mapeia dados de ERPs e prontuários eletrônicos para entender os processos pelos quais o paciente passa. Com o mapeamento feito e os gatilhos estabelecidos, é possível fazer uma visualização do kanban disponível dentro da plataforma, dando ao time assistencial uma visão em tempo real da jornada do paciente, entendendo os fluxos que estão em conformidade com as diretrizes ou não. Com uma segmentação simples, em verde o que está de acordo e em vermelho o que não está, o profissional consegue destinar sua atenção às tarefas que realmente requerem sua dedicação e atuar na manutenção do problema. Além da visualização dos gatilhos que são indicativos de ofensores à saúde do paciente, é possível também entender a causa raiz do problema em questão, por meio da compreensão e monitoração de toda jornada do paciente. Com o mapeamento de processos é possível compreender o caminho traçado e o desejado de cada fluxo, compreendendo de forma prática os percursos de cada processo para chegar à origem dos problemas. Em uma live realizada pelo nosso time falamos sobre como esse processo acontece na prática. Clique no banner e entenda como a criação de modelos de referência acontecem na prática. Ou seja, com o auxílio da plataforma o hospital tem 100% de transparência sobre os processos, entendendo todos os pontos de falha da jornada e permitindo uma atuação em tempo real para preservar a saúde do usuário. Por meio dessas análises a gestão aumenta a qualidade de seus atendimentos e proporciona um trabalho muito mais produtivo
Eventos adversos: o que são e como superá-los?
A segurança do paciente é um desafio muito grande nas instituições de saúde. Prezar pela qualidade, higiene e eficácia no atendimento é sempre uma prioridade nos processos hospitalares para que tudo saia como planejado e o paciente tenha o melhor desfecho para o seu caso. No entanto, eventos adversos, potencialmente perigosos para a saúde dos pacientes que se encontram na instituição de saúde, podem causar danos irreversíveis que prejudicam a saúde do usuário do sistema e também a imagem da instituição. Nesse artigo vamos explicar o que são eventos adversos na saúde, alguns exemplos que ocorrem com frequência nas instituições e o que você pode fazer para reduzir esses erros com auxílio da tecnologia. Siga a leitura! São considerados também eventos adversos os chamados efeitos colaterais, como uma ocorrência desfavorável ao uso de medicamentos. Sempre que um incidente acontecer dentro de uma instituição e ele tiver danos ao paciente, ele é considerado um evento adverso. Um evento adverso, segundo o Ministério da Saúde, é a ocorrência imprevista, indesejável ou potencialmente perigosa na instituição de saúde. Nesse sentido, existe uma diferença entre eventos adversos, erros e erros que causam eventos adversos, conforme é possível entender no quadro abaixo. Quando se trata de privacy screen protector galaxy z fold2 5g, nosso produto oferece proteção de alto nível, atendendo a profissionais, indivíduos preocupados com a privacidade e entusiastas de tecnologia. Com seus materiais de alta qualidade e preços acessíveis, é a escolha ideal para proteger seu dispositivo e ao mesmo tempo manter a privacidade. Os erros são ações que ocorrem por falhas humanas como a falta de atenção que não causa danos ao usuário do serviço. Já os eventos adversos são caracterizados pela sua imprevisibilidade, de não ter um histórico confirmado sobre alguma doença, mas o paciente vir a sofrer danos causados pela interação. E os erros que causam eventos adversos são marcados pelas falhas humanas que acabam gerando consequências à saúde do paciente. Os eventos adversos podem ainda ser separados entre evitáveis e inevitáveis. O evento adverso evitável é aquele incidente que resulta em algum dano ao paciente, em uma ação não intencional. Questões como: infecção por falta de higiene das mãos; doses erradas de medicamentos; ou até mesmo falhas de comunicação que prejudicam o processo. Já os eventos não evitáveis são os incidentes decorrentes do cuidado prestado ao paciente, que causam danos à saúde e não são atribuídos à doença de base, como uma complicação hemorrágica por uso de quimioterápico ou alergias a medicamentos em pacientes sem histórico. Existem também as classificações para a gravidade do evento adverso: Como evitar os eventos adversos? Segundo um artigo publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, os eventos adversos afetam, em média, 10% das admissões hospitalares, sendo esse um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da saúde. Ainda de acordo com o material, 50 a 60% dos eventos adversos são considerados passíveis de prevenção. Na maioria dos casos, os eventos adversos não causam danos permanentes nos pacientes, mas podem, em algumas situações, levar ao óbito. São fatores que favorecem o surgimento desses momentos inesperados: comorbidades, uso de drogas, idade avançada do paciente, inexperiência dos profissionais, entre outros pontos. No entanto, medidas punitivas aos profissionais que cometem erros pouco adiantam nesse sentido. Para que o atendimento correto seja prestado e o serviço seja efetivo no tratamento ao paciente, reconhecer a dimensão dos problemas e implementar processos para resolvê-los é o que irá transformar a gestão hospitalar no controle de eventos adversos. Dessa maneira, diferentes protocolos internos podem ser estabelecidos para que a segurança do paciente seja garantida. Já abordamos em um artigo a importância dos protocolos de segurança do paciente e, entre eles, o protocolo de cirurgia segura. Outra diretriz muito importante de ser estabelecida nesse cenário da jornada cirúrgica são as regras do Projeto Acerto, baseado no projeto europeu ERAS. O Projeto Acerto (Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória), determina protocolos de prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios, o desestímulo ao uso de opióides no pós-operatório e o uso racional de antibióticos. Mas de que maneira os hospitais podem gerir esses protocolos de uma maneira eficaz para reduzir a incidência de eventos adversos no cuidado ao paciente? O uso inteligente de tecnologia pode ser um grande aliado. Como evitar eventos adversos com uso de tecnologia? As novas tecnologias disponíveis no mercado estão, cada vez mais, permitindo uma tomada de decisão inteligente a partir da análise de dados. Com os avanços da tecnologia na saúde e o gerenciamento mais próximo da jornada do paciente durante o tratamento, as ferramentas permitiram a identificação de gatilhos para identificar esses eventos adversos que podem passar despercebidos pelos profissionais de saúde. Esses gatilhos ajudam a identificar e a medir a segurança do paciente nas instituições para reduzir eventos adversos. Em soluções como a de Process Mining é possível criar regras de alertas sempre que um processo não estiver em conformidade com a jornada do paciente. Isso facilita o entendimento dos profissionais sobre desvios no fluxo do paciente, permitindo uma resolução da solução antes que ela se torne um problema. Como Process Mining auxilia no controle de eventos adversos A tecnologia de Process Mining se sustenta em três pilares: descoberta, análise de conformidade e melhoria contínua. Na prática, isso significa identificar problemas reais nos processos, tendo 100% de transparência na análise, e fazer otimizações em tempo real. Para que esse mapeamento de processos seja feito, primeiro os hospitais precisam contar com ERPs, CRMs ou Prontuários Eletrônicos para a extração dos dados que irão evidenciar os gargalos, desvios e inconformidades na jornada do paciente. Assim, o controle de eventos adversos acontece da seguinte forma: são criados modelos de referência dentro da plataforma, ou até mesmo gatilhos estabelecidos pelo Global Trigger Tool, que servirão de alerta para que a equipe assistencial entenda situações de risco para a integridade do paciente. Ou seja, sempre que o paciente estiver fora do padrão normal estabelecido como correto pela equipe assistencial, a tecnologia de Process Mining emitirá alertas, permitindo que otime atue